O jornalista Matheus Dantas do Extra, analisou a derrota do Flamengo para o Palmeiras na final da Supercopa, segundo o jornalista, a decisão foi marcada pelos gols incríveis, provocações e pela vitória do Palmeiras sobre o Flamengo com um placar de 4 a 3. Apesar disso, o resultado final não refletiu a superioridade do time de Abel Ferreira em relação ao time de Vítor Pereira. A diferença entre as performances dos times ficou mais evidente quando se levou em conta o tempo de trabalho dos treinadores: 2 anos e 3 meses para Abel Ferreira e 27 dias para Vítor Pereira. Embora o talento dos jogadores do Flamengo tenha sido notável, ele não foi suficiente para garantir a vitória diante de um rival mais experiente.
O futebol é emocionante justamente por momentos como esse, continuou o
jornalista. Foi o Flamengo quem marcou o primeiro gol no estádio Mané
Garrincha. A falha de Zé Rafael deu a Gabigol a chance de marcar mais um gol
contra o rival, que até então estava controlando o ritmo da partida. Ao
avançar a linha de defesa, o Palmeiras conseguiu limitar a posse de bola do
Flamengo e criar boas oportunidades de marcar após desarmar o time
adversário no campo de ataque, onde tinha vantagem numérica.
O Flamengo enfrentou problemas evidentes durante a partida, como
dificuldades na saída de bola, falta de conexão entre a defesa e o ataque, e
desajustes nas perseguições individuais e nas subidas da linha de marcação,
apontou o jornalista. Esses problemas só podem ser resolvidos com tempo para
o treinador Vítor Pereira trabalhar e aprimorar a equipe.
Embora o primeiro gol tenha surgido de um erro do jogador Zé Rafael, o
segundo e terceiro gol, que tornaram a partida emocionante e colocaram o
Flamengo na disputa, foram resultado das habilidades dos jogadores Everton
Ribeiro, Gabigol e Pedro, com contribuição do talentoso Ayrton Lucas. O
desafio para o treinador é permitir que esses jogadores brilhem com a bola
sem ficarem vulneráveis na defesa.
Com o Mundial de Clubes se aproximando, não se pode esperar que o Flamengo
alcance o mesmo nível que o Palmeiras com apenas 45 dias de trabalho do
treinador Vítor Pereira. O talento do elenco é inegável, mas é preciso
combiná-lo com desempenho coletivo para se tornar dominante.