Renato Maurício Prado comentou sobre a possibilidade da demissão de Tite no Flamengo, caso o clube seja eliminado da Libertadores, e destacou que o pagamento da multa rescisória não seria um problema para os cofres rubro-negros. Segundo o jornalista, o valor estimado de R$ 4,5 milhões não representa um impacto significativo, considerando o patamar financeiro elevado que o Flamengo atingiu nos últimos anos.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEDurante sua participação no programa Fim de Papo, do UOL Esporte, Renato afirmou que, mesmo com a exigência financeira, o Flamengo deveria optar pela saída imediata do técnico. "Eu nem acredito que será uma indenização muito grande. O que se calcula é pagar o contrato até o final. No caso do Tite, faltariam outubro, novembro e dezembro", disse o jornalista. "Tite ganha mais de R$ 1,5 milhão, seriam R$ 4,5 milhões mais ou menos. Mas, nessas cifras milionárias que o Flamengo anda hoje em dia, é dinheiro de pinga", completou.
Vale lembrar que o Flamengo já teve gastos consideráveis com rescisões contratuais de técnicos anteriores, como Domènec Torrent (R$ 11,4 milhões), Rogério Ceni (R$ 3 milhões), Paulo Sousa (R$ 7,7 milhões), Vítor Pereira (R$ 15 milhões) e Jorge Sampaoli (R$ 9,5 milhões).
CONTINUA APÓS PUBLICIDADETite, por sua vez, está ciente de que, em caso de eliminação na Libertadores, sua situação no Flamengo se tornará ainda mais delicada. Para Renato Maurício Prado, se o Flamengo não conseguir reverter o placar contra o Peñarol, a demissão do treinador deve acontecer imediatamente. "O Flamengo tem quatro derrotas na Libertadores. Não ganhou um jogo fora de casa. Se conseguir essa virada contra o Peñarol, vai ser a primeira vez no ano com uma vitória fora de casa. Se for eliminado, tem que demitir o Tite no aeroporto", sugeriu o jornalista.
Renato também fez um alerta em relação à situação do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Mesmo figurando no G-4, o clube está distante do líder Botafogo e corre o risco de não se classificar para a próxima edição da Libertadores, caso seja eliminado da competição continental e da Copa do Brasil. "Foi o atestado de óbito (a derrota contra o Grêmio). O Flamengo está morto no Campeonato Brasileiro há algumas rodadas. Só que ele não pode dizer que não vai fazer mais nada, ele é obrigado a continuar fazendo pontos para se manter na zona de classificação da Libertadores", alertou.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEPara o jornalista, o Brasileirão pode ser a última chance de salvação da temporada rubro-negra. "O Brasileirão ainda pode ser a tábua de salvação se o Flamengo ficar no G-4 ou no G-6. Mesmo perdendo, se manteve. É aquela velha história: vai melhorar? Eu nunca vi fazer coisas que dão errado, continuar fazendo e esperar que dê certo. Não tem solução. Não vai dar certo", concluiu.
Imagem: Divulgação
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