Ogundana Shola Elijah, de 19 anos, tem se destacado como um pioneiro no
cenário do futebol do Flamengo. Originário de Ifaki, na Nigéria, Shola
conquistou feitos importantes desde sua chegada ao clube, sendo o primeiro
jogador africano a integrar as divisões de base, além de marcar seu nome como
o primeiro a balançar as redes e levantar uma taça. Recentemente, ele foi
peça-chave na conquista da Copa Libertadores Sub-20, no último domingo (17).
Chegando por empréstimo do Remo Stars, da Nigéria, em julho de 2023, Shola
trouxe consigo um talento promissor. Seu empréstimo tem validade de um ano,
mas o Flamengo possui a opção de compra, com uma cifra mínima de 450 mil
dólares. O jogador já despertou interesse de clubes europeus, com o CSKA da
Rússia entre eles, no entanto, o Rubro-Negro detém preferência no negócio.
Em uma entrevista concedida a Duda Dalponte, do GE, Shola compartilhou suas
experiências durante os meses no Brasil. O jogador admitiu os desafios
iniciais de adaptação, especialmente por não falar português, o que o fez
sentir-se um estranho no Ninho. Contudo, com o passar do tempo, o ambiente
mudou, e Shola passou a sentir o carinho e o reconhecimento que o Flamengo lhe
proporcionava.
Apesar das dificuldades, Shola é motivo de orgulho em sua cidade natal, Ifaki,
e se tornou um admirador de Bruno Henrique, estrela do time principal. Ele
expressou a saudade de casa, mas agora se orgulha em compartilhar fotos e
vídeos de suas conquistas com familiares e amigos. Além disso, a chegada de
Hassan Haruna, também nigeriano, para a base, foi um ponto positivo, pois os
dois agora dividem moradia no Rio de Janeiro.
Shola teve a oportunidade de treinar com o grupo principal do Flamengo em
algumas ocasiões, e nesse processo, contou com a ajuda de David Luiz para se
comunicar em inglês e em algumas palavras de português. Quando questionado
sobre ídolos no time, Shola elogiou todos os jogadores, mas revelou uma
predileção por Bruno Henrique, destacando sua velocidade e habilidade em campo
como fonte de inspiração constante. Para Shola, assistir Bruno Henrique em
ação é uma lição contínua de aprendizado.
Imagem: Divulgação
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