Apesar dos maus resultados e da inconsistência do futebol apresentado, o
técnico Vítor Pereira ainda não está ameaçado no Flamengo. A diretoria,
juntamente com outras vozes influentes no futebol, acredita que a continuidade
do português é a melhor opção. Embora não tenham sido feitas manifestações
oficiais de apoio, tanto a diretoria quanto os jogadores estão ecoando a
ideia. A informação é do GE.
O presidente Rodolfo Landim é um entusiasta do trabalho de Vítor, mas evita
falar após as derrotas e não tem dado entrevistas. Mesmo com uma possível
derrota contra o Vasco no próximo domingo, a diretoria não planeja demitir o
técnico neste momento.
O campeonato estadual ganhou mais importância, pois pode ser a oportunidade do
Flamengo amenizar as frustrações recentes. Os próximos jogos e as semifinais
são chances para a equipe mostrar um futebol adequado ao investimento e para
Vítor continuar avançando nas mudanças que tem ensaiado.
A diretoria garante respaldo e sequência ao treinador, mas há pressão nos
corredores da Gávea pela sua demissão, tanto internamente, com movimentações
políticas, como nas redes sociais e em grupos do Whatsapp.
O clube já começa a pensar na eleição de 2024 e há dois atores políticos
importantes em evidência como eventuais candidatos Rodrigo Dunshee de
Abranches, vice-presidente geral, e Luiz Eduardo Baptista, presidente do
Conselho de Administração, o que traz instabilidade e desconforto.
O Flamengo entende que há uma divisão de responsabilidades pelos recentes
fracassos, mas se vê em dívida com Vítor e quer entregar a ele dois reforços:
um volante e um extremo pela direita. O atacante Ângelo, do Santos, de 18
anos, é o nome público, enquanto o outro é mantido em segredo. A contratação
de um volante forte no combate e com disposição para cobrir espaços é
prioridade, principalmente após a saída de João Gomes.
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