Jornalista diz que Vítor Pereira vive a mesma situação Paulo Souza no Flamengo


O jornalista Diogo Dantas do Extra abordou a questão do sucesso esportivo do Flamengo desde 2019 até agora, destacando que todos os treinadores contratados para um planejamento do zero no início do ano perderam o emprego antes do fim. O jornalista aponta que Vítor Pereira, atual treinador, vive a mesma situação de Paulo Sousa, ao se deparar com um elenco montado que precisa se ajustar para implementar suas ideias, e que não tem conseguido traduzir a teoria na prática e cultiva pior aproveitamento que o compatriota anterior nos primeiros dez jogos.


Diogo compara o aproveitamento de Vítor Pereira com o de outros treinadores que passaram pelo Flamengo, destacando que o aproveitamento engana devido ao "doping" do Estadual, que tem jogos mais fáceis e com isso os treinadores apresentam aproveitamento melhor até que Jorge Jesus que pegou o time no meio do ano, em competições mais difíceis.

"Com o ‘doping’ do Estadual, onde o Flamengo obteve cinco vitórias e um empate, Vítor Pereira soma um total de seis vitórias, um empate e três derrotas, com um aproveitamento de 63,3%. Sob o mesmo recorte, Paulo Sousa teve sete vitórias, dois empates e uma derrota, com 76,6% de aproveitamento. O mesmo de Abel Braga, o outro profissional a comandar a equipe em um começo de temporada, a primeira da gestão Rodolfo Landim. Turbinado pela campanha no torneio regional, o aproveitamento engana, e faz os três superarem até Jorge Jesus em seus primeiros dez jogos. Jesus obteve 60% dos pontos em seu início".


O jornalista também discute a questão da paciência com os treinadores que chegaram no meio do ano, apontando que eles tiveram um período de adaptação maior, mesmo com um aproveitamento pior, e que o momento pós-Estadual era de disputas mais complicadas, como Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil.

Por fim, Diogo destaca que o desempenho do Flamengo fora das fronteiras do Estadual em 2023 tem sido ruim, com três derrotas em quatro jogos e um aproveitamento de 25%, o que reforça a ideia de que o trabalho no começo do ano paga um preço e que a falta de convicção da diretoria pode ser um fator que contribui para a instabilidade dos treinadores.

Imagem: Divulgação

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