Em uma entrevista ao programa "No Mundo da Bola", o presidente do Flamengo,
Rodolfo Landim, comentou sobre a possibilidade do clube adotar o modelo SAF
(Sociedade Anônima Futebolística). Ele destacou que, em sua gestão, a
transformação tem poucas chances de ocorrer, pois os sócios do clube não
apoiam a ideia de um acionista majoritário tomando as principais decisões nos
bastidores.
“Eu entendo que a percepção majoritária entre os sócios do Flamengo é que
esse modelo de SAF, que se tem um sócio controlador, e os sócios do clube
ficam com sem voz na gestão, não cabe no Flamengo. Eu não vejo como um
problema ter um investidor. Você pode deixar que tenham investidores, que
coloquem recursos, mas tem que se estabelecer regras de governança porque
podem ajudar em longo prazo (…) Temos o BRB, que é um parceiro e que
estamos montando um banco juntos. A caneta do presidente é que manda.
Qualquer presidente pode botar tudo a perder em um mês. Depende de quem
está sentado. O presidente tem uma liberdade enorme de tomar decisões”, relatou à TV Brasil.
Landim sugeriu que o modelo utilizado pelo Bayern de Munique, que é controlado
com a ajuda de parceiros, poderia ser viável para o clube carioca,
especialmente na construção de um novo estádio.
“O Bayern de Munique é um exemplo em que os detentores do clube mantém o
controle do capital. Existem alguns parceiros estratégicos, como a Adidas, e
existe capital pulverizado. Os investimentos são respeitados e existe
disciplina de capital dentro do clube. Esse é um modelo possível porque o
capital pode ajudar no projeto do próprio estádio“, destacou.
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