Segundo o site da ESPN, o Corinthians saiu na bronca com a arbitragem
de Bráulio da Silva Machado no empate em 0 a 0 com o Flamengo pelo jogo de ida
da final da Copa do Brasil, na Neo Química Arena.
Os corintianos reclamaram de uma possível penalidade não marcada nos minutos
finais de partida. No lance em questão, após um cruzamento, a bola passou por
Yuri Alberto e resvalou na barriga e logo em seguida no braço de Léo Pereira,
que estava logo atrás do atacante do Corinthians. O juiz não marcou pênalti. O
VAR chegou a analisar o ocorrido, mas não interferiu e mandou o jogo seguir.
O lance gerou muita repercussão nesta quinta e praticamente de forma unanime
os especialistas afirmaram que o árbitro acertou em não marcar a penalidade,
na parte da tarde a CBF chegou a divulgar o áudio e com imagens do VAR no momento do lance, que comprovou que a bola realmente bate na barriga do zagueiro Léo
Pereira antes de tocar no braço, mas, mesmo com tudo isso o clube paulista
preferiu brigar com a realidade e na noite desta quinta soltou uma nota de repúdio.
Leia a nota de repúdio do Corinthians na íntegra:
O Sport Club Corinthians Paulista vem a público para reiterar seu repúdio à
conduta da equipe de arbitragem no primeiro jogo da final da Copa do Brasil,
contra o Flamengo, na noite da última quarta-feira (12) na Neo Química
Arena.
Após a divulgação do áudio da análise da cabine do VAR em lance de pênalti
a favor do Corinthians, confirmou-se uma sequência de falas e decisões sem
qualquer conexão com o que foi visto nas imagens.
Em nenhum momento a bola bate na barriga do defensor do Flamengo - ela bate
apenas no braço. A orientação passada pela cabine do VAR foi completamente
equivocada e impediu qualquer revisão.
Diante de tamanha disparidade entre o que as imagens apresentaram e o que
ocorreu na sequência, o Corinthians entendeu ser necessário defender seus
direitos e cobrar providências da Comissão de Arbitragem.
Por isso, enviou à CBF um ofício na tarde desta quinta-feira (13) com a
intenção de apontar as graves falhas, exigir profissionais capacitados e
cobrar urgência na padronização de critérios.
O documento reitera nosso inconformismo com a conduta da arbitragem e
reforça nossa atuação e vigilância constantes, para que o resultado das
finais seja definido dentro de campo.
O clube não medirá esforços na defesa de seus legítimos interesses.
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