Uol:
Guilherme Pinheiro, do canal "Flazoeiro", recebeu ameaças na tribuna de
imprensa da Arena da Baixada após a classificação do time da Gávea à semifinal
da Copa do Brasil , em vitória por 1 a 0 sobre o Athletico-PR . Durante a
transmissão, Thiago Lucca, que nas redes sociais se identifica como
"responsável pelo jornal Pilarzinho Notícias e repórter na Rádio Trio de
Ferro", disse que quebraria o celular de Guilherme caso ele continuasse "com a
palhaçada".
Pouco após a partida, Guilherme virou a câmera para o campo e iniciou
comentários sobre a classificação do Rubro-Negro. Thiago invade a filmagem e
diz que "essa casa tem dono".
"Calma, calma. Essa casa tem dono. Aqui quem manda é o Athletico", diz ele. O
dono do Canal "Flazoeiro", então, pondera:
"Não tem ninguém desrespeitando o Athletico. Eu estou falando do Dorival".
Enquanto isso, ouve-se uma voz de alguém fora do quadro da filmagem falando
para Guilherme: "senta lá, senta lá".
"Flazoeiro" explica que não estava falando do Furacão e fez elogios à
temporada da equipe de Felipão, antes de continuar o vídeo. Pouco depois,
porém, Thiago aparece novamente e diz:
"Vou arrebentar esse celular se ficar fazendo essa palhaçada. Vai lá fora". O
clima na tribuna esquenta, e pode-se ouvir novamente a frase "aqui quem manda
é o Athletico". Enquanto isso, Guilherme argumenta que está trabalhando e
reforça que estava "falando só do Flamengo" e não estava "desrespeitando o
Athletico".
Guilherme Pinheiro, dono do canal Flazoeiro, foi intimidado por jornalistas
paranaenses após Athletico e Flamengo, na Arena da Baixada.
Confusão no setor de imprensa da Arena da Baixada após Athletico 0x1 Flamengo.
— Planeta do Futebol 🌎 | DEU GREEN (@futebol_info) August 18, 2022
“Calma, essa casa tem dono! Aqui quem manda é o Athletico! Eu vou arrebentar esse celular se você continuar fazendo essas palhaçadas!”, disse um dos jornalistas.
🎥 Reprodução pic.twitter.com/h3vEnXjlq5
Em contato com o UOL Esporte , o dono do Canal "Flazoeiro", que tem 1,9 milhão
de inscritos no YouTube, relatou que, após terminar o vídeo, buscou um contato
com os jornalistas, mas sem sucesso.
"Nem antes e nem durante o jogo aconteceu nada. Estavam na posição ao meu
lado. Aqui é mais apertado e eu não conseguiria fazer o pós-jogo virado para o
campo, como sempre faço. Então, eu fui para um canto, ali era um canto final
da tribuna, para fazer o vídeo. Eu sempre faço pós-jogo assim. Ele ficou me
olhando e foi aquilo, falou que ia quebrar meu celular", contou.
"Quando acabei de fazer o vídeo, uns 15 minutos depois, imaginei que os caras
pudessem ter esfriado a cabeça e fui tentar conversar, mas foi a mesma coisa.
Vi que não ia adiantar e, então, desci [da tribuna] para fazer a coletiva e o
trabalho que tem de ser feito. Eu sou um cara muito de boa. Acho que ali
acabou sendo uma situação de jogo... O cara não pode fazer, mas estava de
cabeça quente e tal. Eu nem cheguei a tocar no assunto nas minhas redes",
completou.
Guilherme disse que, ainda na Arena da Baixada, foi procurado pela
Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que indicou ter visto o vídeo, e
pela assessoria do Athletico, que solicitou o registro do episódio. Segundo o
UOL Esporte apurou, a CBF analisa o caso. O UOL Esporte procurou a Rádio Trio
de Ferro, mas ainda não obteve resposta.
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Imagem: Divulgação
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