Técnico português não vê Flamengo como 'melhor elenco do Brasil' e diz qual foi maior mérito de Jorge Jesus




ESPN: Ex-técnico do Athletico-PR, Antônio Oliveira é o convidado do Bola da Vez desta semana, que vai ao ar às 00h (Brasília) da madrugada de sábado para domingo, pela ESPN no Star+.



Sem clube desde que deixou o Furacão em setembro, o português falou sobre o Flamengo e o trabalho de seu conterrâneo Jorge Jesus, que fez história conquistando a Conmebol Libertadores e Campeonato Brasileiro em 2019 pelo time carioca.

“Claramente competência. Não tenho outra palavra pra classificar o trabalho de grande qualidade que Jorge Jesus fez no Brasil em um tão curto espaço de tempo. Ele conseguiu acima de tudo, e eu acho que isso é uma grande valência dele e de todos nós que interpretamos e conseguimos identificar aqui o que é o futebol brasileiro. E o futebol brasileiro é recheado de talento. De talento enorme. Portanto, eu acho que se existe talento no futebol sobre o ponto de vista individual, é no Brasil. O que nos competem como treinadores é congregar esse conjunto de indivíduos talentosos em uma organização muito forte. E aí foi claramente aquilo que Jorge Jesus fez. Conseguiu fazer aquilo que muitos outros não estão conseguindo com um grupo", disse Oliveira



"Portanto, é conseguir ter um grupo de grandes jogadores. Na minha opinião, o Flamengo não tem o melhor elenco do Brasil. Consegue ter os melhores, ou pelo ou menos os 13, 14 melhores jogadores do Brasil, que é completamente diferente. Tal qual o Atlético Mineiro também tem na minha opinião 12, 13 jogadores. Na minha opinião o plantel mais equilibrado e mais forte pra mim vai continuar sendo o Palmeiras. Mas isso é uma opinião muito, muito própria. Agora, através da sua liderança forte, das suas convicções, da sua capacidade de gerir grupos, e que não é fácil gerir grupos e egos dentro de uma equipe como é o Flamengo", continuou o treinador.

"Conseguir controlá-los, geri-los e ainda formar uma organização forte que é transferida para dentro do campo através daquilo que são domínios de todos os comportamentos defensivos e ofensivos, principalmente muito forte sobre o ponto de vista ofensivo e muito equilibrado no momento de perda da bola, sendo muito asfixiante. E ele determinou, conseguiu identificar, colocou em prática e foi bem sucedido. Parabéns ao Jesus por deixar realmente uma marca. Agora, não pensemos que todos são Jorge Jesus", completou.


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Imagem: José Tramontin/athletico.com.br

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