Landim bancou desistência por Rafinha com argumento de manter salários em dia



O martelo sobre a desistência de Rafinha foi batido no Flamengo pelo presidente Rodolfo Landim. Na sexta-feira, o mandatário comunicou ao departamento de futebol, nas figuras do vice de futebol Marcos Braz e do diretor Bruno Spindel, que a negociação não aconteceria nos termos apresentados pelo jogador.


Antes do jogo contra o Resende, Landim indicou aos subordinados que o compromisso da diretoria seria com o elenco atual e os funcionários do clube. Para manter as contas e os salários em dia em um momento complicado, com dificuldade na obtenção de receitas, Rafinha não seria contratado.

A postura desagradou a uma ala ligada ao futebol, que viu a movimentação de outros vice-presidentes na tentativa de enfraquecer as chances de acordo. Foi esse motivo político que fez Rafinha se pronunciar e dizer, depois de ser avisado da desistência pelo vice e pelo diretor de futebol, que a razão não era financeira.



O jogador ficou de se pronunciar nesta segunda-feira e dar mais detalhes sobre o desenrolar das negociações. Mas nas últimas aparições em redes sociais, Rafinha sempre disse que tinha um acordo financeiro, que não era real. Faltava ajustar o pagamento de bonificações, que levariam o Flamengo a gastar quase o dobro com o jogador, em meio a um 2021 repleto de pagamentos oriundos das últimas temporadas.

Para a cúpula do Flamengo que cerca o presidente Landim e lida com os números e as receitas do clube, Rafinha é página virada. Procurado, o departamento de futebol não se pronunciou. Apenas houve uma nota oficial que não passou pela pasta para explicar as razões da desistência por um acordo.



Confira o comunicado:

"Tendo em vista as notícias a respeito das conversas entre o Clube e o jogador Rafinha, o Flamengo esclarece que:

1 - Rafinha, além de um excelente jogador e um dos responsáveis pelas conquistas da inesquecível temporada de 2019 e início de 2020, é daquelas pessoas que todos gostaríamos de ter em nosso grupo de trabalho. Sua saída do elenco, no ano passado, se deu tão somente pela excelente proposta que ele recebeu do exterior;

2 - Quando o jogador resolveu voltar ao Brasil, depois de rescindir seu contrato na Europa, nosso departamento de futebol entrou em conversas com seus empresários, buscando entender o que o jogador pretendia fazer e qual seria uma possível pretensão salarial no caso de uma volta ao Flamengo;



3 - Enquanto se desenrolavam estas negociações, o Flamengo fazia um levantamento interno sobre a disponibilidade financeira para este investimento;

4 - Devido ao agravamento da pandemia e as consequentes indefinições financeiras que isto causou, uma possível contratação do jogador, apesar de ser o desejo de toda a diretoria, se mostrou inviável. Qualquer investimento como este, no momento atual, não estaria condizente com a responsabilidade financeira que sempre baseou o trabalho da atual administração rubro-negra.

Sendo assim, foi com pesar que informamos ao jogador e aos seus representantes que, apesar dos esforços de todos os envolvidos em viabilizar a volta de Rafinha ao Flamengo, não iríamos seguir com as tratativas para se fechar o acordo.

Fica o registro da postura sempre positiva e interessada do jogador. Infelizmente, a pandemia e seus reflexos impediram este esperado retorno."


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Fonte: https://extra.globo.com/esporte/flamengo/presidente-do-flamengo-bancou-desistencia-por-rafinha-com-argumento-de-manter-salarios-em-dia-24935149.html

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