Na era dos memes na internet, uma imagem compartilhada pode valer mais do que palavras e um plano de jogo. E a cobrança da torcida do Flamengo para que o elenco qualificado não só tenha desempenho, mas entrega com a camisa do clube, motivou conversas internas entre jogadores e dirigentes por uma mudança de postura.
O técnico Reinaldo Rueda, que costuma falar em resgatar a mística do clube, vem pedindo mais brio, e a pressão ganhou eco entre os dirigentes e os próprios atletas. A preocupação de jogar para a galera, e não para o time, veio em seguida. Cada atleta a seu modo, então, passou a reagir e a tentar comunicar com o torcedor.
No Fla-Flu da Sul-Americana, Wilian Arão e Felipe Vizeu pediram apoio das arquibancadas após se esforçarem em algumas jogadas. Diego deixou o Maracanã alertando para o equilíbrio entre controle emocional e correria para agradar a torcida. O goleiro Diego Alves disse que ás vezes é preciso ganhar na força. E Everton Ribeiro confirmou que o tema tem sido pauta no clube, mas que é preciso no fim das contas produzir melhor.
- Não acho que falta vontade, raça. Ás vezes a gente corre muito e não produz. Desta vez conseguimos nos impor e fazer o gol, controlar o jogo. Tem que ser assim. Se impor e fazer o gol - apontou o jogador, principal contratação na temporada.
O investimento elevado na equipe é justamente a bronca no clube e na torcida. Com um fim de temporada frustrante e sem títulos de expressão por enquanto, o menino esperado é que se honre a camisa do Flamengo. E os jogadores resolveram dar esse recado de forma clara.
- A gente conversou sobre isso. Mesmo correndo, tem que mostrar isso num carrinho, porque a nossa torcida gosta disso, da vontade, da raça. Tem que continuar fazendo isso, para ter a torcida do nosso lado - comentou o camisa sete, que fez apenas um alerta. Segundo ele, nem sempre só a vontade resolve uma partida.
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