A novidade na relação para o jogo contra o Avaí neste domingo em Santa Catarina foi o meia Conca, que ficará no banco de reservas pela primeira vez no ano e tem chance de estrear. Na semana passada, o argentino se irritou por não ter sido relacionado para o clássico com o Botafogo, faltou a um treino e foi advertido pelos dirigentes.
Os cartolas, por sinal, também foram alvos desta vez do protesto dos rubro-negros. O presidente Eduardo Bandeira, o diretor executivo Rodrigo Caetano, o CEO Fred Luz e até o coach Fernando Gonçalves foram lembrados nas faixas. Embora não apareça muito em entrevistas e atue na área psicologia, Fernando, ex-executivo da Traffic, é muito influente no futebol.
Um ônibus pegou a delegação ainda na pista, para evitar o contato com os atletas, o que irritou ainda mais os torcedores. O goleiro Alex Muralha foi o mais hostilizado. O meia Diego, o único a receber incentivo. Conca, apesar de ainda não ter estreado, foi cobrado: "Aqui não é Fluminense, não", gritou um rubro-negro.
Se o clima foi hostil no Aeroporto Hercílio Luz, o panorama foi bem diferente no hotel onde o Flamengo está concentrado. Torcedores acessaram os jogadores com facilidade e, mesmo após o momento de tensão, a maioria sorriu e parou para fotos. Alex Muralha, Rodrigo Caetano e Zé Ricardo, alvos na chegada a Florianópolis, foram solicitados e posaram para os fãs.
Diego, um dos mais requisitados, reencontrou um amigo de longa data no hotel. Andre Luís, bicampeão brasileiro pelo Santos ao lado do camisa 35 rubro-negro, foi visitá-lo. Trocaram uma rápida ideia, e, após dar carinho a alguns torcedores, o atleta do Fla subiu para o quarto. Globoesporte.com
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