O Flamengo, em sua busca de construir sue estádio próprio, apresentou uma
oferta à Caixa Econômica Federal pelo terreno do Gasômetro, com valores que
chamaram a atenção. Segundo o especialista Fabricio Chicca, o clube ofereceu
um montante consideravelmente maior do que o valor pago pela Prefeitura
durante a desapropriação para o Terminal Gentileza.
O terreno remanescente da desapropriação pela Prefeitura, com uma área de
cerca de 87 mil m², tornou-se objeto de interesse significativo para o
Flamengo. A área oferece possibilidades de expansão e desenvolvimento para o
clube.
Corrigindo Valores
Contrariando informações divulgadas em diversos meios, o suposto valor de R$
400 milhões para o terreno não condiz com a realidade. Uma análise mais
aprofundada revela um panorama diferente:
O Flamengo propôs pagar aproximadamente R$ 2.500 por metro quadrado do
terreno, um montante considerável. O tamanho original do terreno era de 116
mil metros quadrados, sem considerar a área desapropriada para o Terminal
Gentileza.
Segundo Chicca, os registros da prefeitura indicam erroneamente que o
município adquiriu 77 mil m², mas que na verdade foram adquiridos cerca de 27
mil metros quadrados do terreno para a construção do terminal, o valor pago
foi de R$ 40 milhões, que daria cerca de R$ 1.481 por m². A Caixa entrou com
um pedido de reavaliação judicial pedindo R$ 53 milhões, o que aumentaria para
1.962 por m² do terreno.
A proposta do Flamengo é de R$ 250 milhões, por 87 mil m² o que representa
aproximadamente R$ 2.870 por m², um valor substancialmente maior do que o
valor inicial pago pela Prefeitura pelo terreno do Terminal Gentileza e também
maior que o valor pedido pela Caixa na ação judicial.
Além disso, o valor proposto pelo Flamengo supera a avaliação realizada pela
FIPE, que estabeleceu R$ 236 milhões para os 87 mil m² do terreno.
Imagem: Divulgação
Clique aqui para ver mais notícias do Fla
Tags
Estádio