Diretor de time da MLS revela estratégia para levar garotos do Ninho para a liga americana


O interesse dos Estados Unidos no mercado da bola ganha destaque, influenciado pelo poder financeiro e pela proximidade de grandes competições como a Copa América e a Copa do Mundo. Nesse contexto, André Zanotta, diretor de futebol do FC Dallas, surge como uma figura chave, desenvolvendo uma estratégia para trazer talentos diretamente do Brasil para a MLS.


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Com 44 anos de idade e experiência em clubes como Grêmio, Santos e Sport, Zanotta está nos Estados Unidos desde 2019. Ele e sua equipe de scouting, com profissionais também na América do Sul, identificaram uma oportunidade única de explorar jovens talentos brasileiros que não encontravam espaço nos grandes clubes, como Flamengo e Palmeiras.

A estratégia já trouxe resultados concretos. No ano passado, o zagueiro Henry, emprestado pelo Palmeiras e atualmente no Mirassol, integrou o time B do Dallas. Este ano, Pedrinho, filho do ex-meia Beto, também ingressou na equipe B. Zanotta destaca que essas contratações são fruto de acordos vantajosos para todas as partes envolvidas, como no caso do Flamengo, que manteve um percentual nos direitos do jogador.


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Pedrinho exemplifica a visão de Zanotta para aumentar a presença de talentos brasileiros no FC Dallas. Inicialmente, esses jogadores são integrados à equipe B, onde têm a oportunidade de se desenvolver. Em seguida, se destacando, têm a chance de subir para o time principal e, eventualmente, dar o próximo passo em suas carreiras, rumo à Europa.

O diretor enfatiza a abundância de talentos no Brasil e a falta de oportunidades em clubes de grande porte. Ele acredita que muitos jogadores têm qualidade para ter sucesso na MLS, mesmo que não atinjam o nível necessário para integrar os times principais no Brasil. Pedrinho é visto como um exemplo desse potencial, e sua trajetória no FC Dallas pode ser um modelo para outros jovens talentos brasileiros.

"Eu vejo Flamengo, Palmeiras, Corinthians , os principais clubes no Brasil, que não vão conseguir aproveitar a quantidade de talentos que eles produzem. E jogadores que às vezes não vão ter o nível de jogar no time principal do Flamengo, no time principal do Palmeiras. Mas têm um nível muito bom para vir aqui e poder ter sucesso na MLS. Então o Pedrinho é o caso desse que a gente vê nele um potencial muito bom. Aí é um projeto que ele vem, se adapta e, se correr tudo bem, sobe para o time principal", completou.

Imagem: Divulgação

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