No sábado (08), o Flamengo empatou por 1 a 1 com o Palmeiras, pela 14ª
rodada do Campeonato Brasileiro. Em meio à controvérsia entre o clube
paulista e a CBF, nem o treinador nem os jogadores do Palmeiras concederam
entrevistas após a partida.
Em uma coletiva de imprensa logo após o jogo, Jorge Sampaoli ironizou o
"silêncio" do time adversário: "Acho que hoje tive as duas coletivas. Muitas
perguntas", disse o argentino, brincando com os jornalistas presentes na
sala de imprensa do Allianz Parque.
A briga entre Palmeiras e CBF teve início no domingo (02), quando João
Martins, auxiliar técnico de Abel Ferreira, afirmou que "seria ruim para o
sistema" se o Palmeiras conquistasse o Campeonato Brasileiro novamente. Em
resposta, a CBF emitiu uma nota oficial severa, descrevendo a entrevista do
profissional palmeirense como um "festival de grosserias" e uma tentativa
"xenofóbica" de diminuir o Brasileirão.
O Palmeiras, por sua vez, emitiu outra nota oficial expressando indignação
com os "reiterados erros graves de arbitragem" e considerando a postura da
CBF como agressiva. Como resultado, a disputa entre as partes se
intensificou ainda mais.
Desde então, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, proibiu os jogadores
e a comissão técnica do clube de conceder entrevistas após os jogos, seja no
campo, na coletiva de imprensa ou na chamada "zona mista". Na derrota do
time paulista por 1 a 0 para o São Paulo, pela Copa do Brasil, nenhum
representante palmeirense se pronunciou.
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