O Flamengo irá se dirigir à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para
expressar suas reclamações sobre a arbitragem no empate por 1 a 1 contra o
Palmeiras no sábado, no Allianz Parque, pela 14ª rodada do Brasileirão. A
diretoria contesta um possível pênalti em Everton Ribeiro e, principalmente,
um erro de protocolo no gol anulado de Rony.
O primeiro lance ocorreu aos 32 minutos do segundo tempo, quando o camisa 7 do
Flamengo foi derrubado na área por Richard Rios, que já havia recebido um
cartão amarelo. O árbitro concedeu apenas um escanteio.
Quatro minutos depois, Rony recebeu um lançamento de Raphael Veiga, avançou em
direção ao gol e marcou um gol. No entanto, a arbitragem apontou o impedimento
durante a jogada, o que fez a defesa do Flamengo parar. Mesmo assim, a jogada
foi revisada pelo árbitro de vídeo antes que o jogo continuasse. Esse segundo
lance, em particular, revoltou o rubro-negro.
Segundo o repórter que estava em campo, Everton Ribeiro chegou a mandar o
árbitro baixar o braço, no momento que o lance era revisado pelo VAR, dizendo
que ele não podia fazer aquilo.
O confronto entre Palmeiras e Flamengo ganhou um ingrediente de tensão após
declarações das últimas semanas. Um auxiliar do técnico Abel Ferreira criticou
a organização do futebol brasileiro ao dizer que "o sistema" não quer que a
equipe seja campeã novamente.
Essas declarações repercutiram no Rio de Janeiro, e os dirigentes do Flamengo
classificaram as falas como "inaceitáveis". No entanto, após a partida, o
técnico Sampaoli minimizou a importância das disputas nos bastidores.
"Não posso falar muito disso. Foi um jogo de futebol em que aconteceram
muitas coisas. A única coisa que me incomodou no campo foi o gás de pimenta.
O futebol te dá e te tira. Hoje, foi um jogo de dois bons times que vão
brigar por muitas coisas. Desfrutei do jogo", disse ele.
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