O técnico argentino Jorge Sampaoli foi contratado pelo Flamengo até dezembro
de 2024, assumindo o cargo após a demissão de Vítor Pereira. Sampaoli,
conhecido por sua personalidade explosiva, tem uma história de sucesso e
polêmicas no futebol.
Ele já se envolveu em brigas com dirigentes e até mesmo com Lionel Messi,
quando comandou a seleção argentina na Copa do Mundo de 2018. Sampaoli
retornou ao Brasil, onde treinou Santos e Atlético-MG entre 2019 e 2021. Em
ambos os clubes, ele ficou conhecido por sua inventividade tática e por ser
bastante exigente nos bastidores, especialmente em relação a contratações.
Esse tópico, aliás, é dos mais polêmicos de Sampaoli no Brasil. Circulam
reclamações dos cartolas de Peixe e Galo que os pedidos de reforços
superavam até os horários normais, o que irritavam os dirigentes. E alguns
desses jogadores pedidos tiveram poucas chances com o técnico.
O argentino teve um retrospecto positivo à frente do Santos, com 65 jogos, 35
vitórias, 15 empates e 15 derrotas, além de ter sido vice-campeão brasileiro
em 2019. No entanto, sua saída foi marcada por uma queda de braço com a
diretoria. Já no Atlético-MG, ele teve um aproveitamento de 62%, mas também
deixou desafetos e exigências.
No Olympique de Marselha, ele também teve altos e baixos, brigando por
contratações e reclamando da falta de reforços, mas até teve um de seus
pedidos atendidos - o meia Gerson, do Flamengo - e foi vice-campeão da
temporada seguinte. Só que novamente deixou a equipe logo depois reclamando,
como de costume, da famosa ''falta de reforços''. Seu último trabalho foi no
Sevilla, onde teve uma passagem menos-sucedida que a primeira.
Durante sua passagem pela seleção argentina, Sampaoli teve problemas com
vários jogadores, incluindo Lionel Messi e Di María, e a equipe quase não
passou da fase de grupos na Copa do Mundo de 2018. Em entrevista, o treinador
Márcio Zanardi, que trabalhou com Sampaoli no Santos, contou que o técnico
brigou com Messi durante o torneio.
"Em uma conversa eu perguntei o que aconteceu na Copa do Mundo. O auxiliar
me disse: ‘Ele brigou com o nosso melhor jogador, e por isso perdemos’. O
Sampaoli também me disse: 'Briguei com o Messi’ (risos). Ele tinha uma
personalidade muito forte. Às vezes, ele perdia um pouco o grupo por aquela
loucura dele de ser tão exigente",
disse o treinador em novembro de 2021.
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