Venda de parte do Banco BRB pode render muito ao Flamengo



O Flamengo e o Banco de Brasília (BRB) estão procurando uma empresa privada para adquirir uma parte do Banco Nação, em parceria entre as duas instituições. A busca por um sócio está sob responsabilidade do BTG. A proposta provavelmente incluirá a cedência da maioria do banco, com o Flamengo mantendo uma participação minoritária e o BRB também. No entanto, esses detalhes ainda não estão definidos, incluindo o valor da negociação.


Em 19 de janeiro deste ano, o BRB anunciou a autorização do Banco Central para participar do novo banco em associação com o Flamengo, cada um possuindo 50% da instituição. A decisão era uma formalidade, já que o Banco Nação já estava funcionando e possui 3 milhões de contas.

Desde o final do ano passado, o BTG vem procurando um investidor privado para adquirir uma parte do banco.


No comunicado, o BRB informa sobre futuras parcerias. "O BRB informa ainda que desdobramentos futuros do processo competitivo, para a realização de parceria estratégica envolvendo a plataforma de negócios Nação BRB Fla, serão tempestivamente informados aos seus acionistas e ao mercado em geral".

Há uma discussão acontecendo entre as diretorias do Flamengo e do BRB sobre se a venda da parte do Banco Nação deverá ser majoritária ou não. Alguns acreditam que, para obter um maior investimento, será preciso ceder o controle do banco, com as duas instituições mantendo participações minoritárias. No entanto, ainda não houve uma decisão final.


No entanto, as avaliações iniciais indicam que o valor do banco pode ter sido reduzido em relação à expectativa de um ano atrás, que era de R$ 1 bilhão. Isso se deve à redução de valor dos bancos digitais e à questão da inadimplência em algumas contas do Nação BRB. Diante disso, a ideia é controlar o aumento da carteira de clientes, que atualmente é de 3 milhões. Ainda assim, essa carteira é um dos principais ativos do banco, já que é comum que outros bancos comprem cadastros de clientes.

Se a venda de uma parte do banco se concretizar, é provável que represente uma quantidade significativa de dinheiro para o Flamengo. Esse montante poderá ser usado para investimentos, como a concessão do Maracanã ou construção de um estádio próprio.


Atualmente, a ideia é vender a parte do banco a um sócio privado, sem fazer uma oferta pública inicial (IPO), ou seja, sem negociar ações do banco. Contudo, Flamengo e BRB ainda estão debatendo o assunto, portanto, nada está definitivo.

Além disso, o Flamengo está negociando com cuidado o contrato de patrocínio com o BRB, que rende R$ 40 milhões por ano e termina no meio do ano. Com a parceria com o Banco Nação BRB, é improvável que o patrocínio não seja renovado, mas ainda haverá discussões sobre os valores. Outras empresas já sondaram o Flamengo com propostas mais atrativas, mas até o momento, o clube não iniciou conversas nesse sentido.

Imagem: Divulgação

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