Durante um evento organizado pelos Conselhos de Administração e Deliberativo
do Flamengo na sede da Gávea, o presidente Rodolfo Landim reconheceu a
possibilidade de avaliar a transformação do clube em Sociedade Anônima do
Futebol (SAF) para arrecadar fundos para projetos especiais, como a construção
de seu próprio estádio - um objetivo que a direção continua a buscar, apesar
dos obstáculos. Na opinião de Landim, que está em seu segundo mandato até
dezembro de 2024, isso depende de uma condição.
- Mantendo o controle com os sócios do Flamengo, podemos vender, por
exemplo, uma porcentagem do clube no mercado e assim captar recursos para
construção do estádio de graça - afirmou Landim, referindo-se à venda de 30%
do clube durante a reunião com os conselheiros:
- É mais gente para competir com o modelo de gestão de sucesso do Flamengo.
É uma nova ameaça, mas existem oportunidades - falou Landim sobre as SAFs
dos clubes brasileiros.
O evento contou com a participação do senador Carlos Portinho (PL/RJ),
relator da Lei da SAF e advogado especializado em direito esportivo. Durante
o encontro, o político corroborou a opinião de Rodolfo Landim, destacando
que as Sociedades Anônimas do Futebol possuem mecanismos de arrecadação de
recursos que o modelo associativo não dispõe.
- Para um clube com a maturidade do Flamengo, é um modelo de SAF
completamente diferente do que já vimos até aqui - afirmou.
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