Segundo matéria do jornalista Diogo Dantas no Extra, o planejamento
para 2023 sofreu um revés devido à preparação física insuficiente e ao
ambiente desgastado no vestiário do Flamengo. Isso tem dificultado o
treinador português, Vítor Pereira, em alcançar melhores resultados e
desempenho. Ele foi contratado para substituir Dorival Júnior, que era muito
querido pelos jogadores, mas ainda não conseguiu inspirar o grupo a aderir
às suas ideias, apesar de suas habilidades técnicas e táticas e de suas
exigências diárias.
Depois das decisões iniciais da temporada, que culminam na Recopa na
terça-feira, espera-se que Vítor Pereira faça mudanças mais radicais. Sob
pressão, ele mantém um bom relacionamento com os jogadores e evita
confrontar os veteranos, mas planeja ajustes após avaliações iniciais.
No entanto, a estrutura do departamento de futebol atualmente não dá a
Pereira o suporte necessário, apesar do que ele possa afirmar publicamente.
Há desgaste tanto nas instâncias superiores quanto entre os jogadores e a
diretoria. Apesar da sensação de um trabalho novo, com menos de dois meses,
a estrutura profissional não sofreu mudanças significativas nos últimos
anos.
A comissão técnica ainda precisa lidar com vários jogadores que têm vida
longa no clube, salários elevados, alguns em declínio na carreira e com
idade avançada. Atualmente, não há peças de reposição para o técnico
trabalhar em alternativas, e a diretoria não tem a capacidade de cobrar o
grupo.
Um exemplo disso foi ceder aos pedidos dos jogadores por férias mais longas,
o que agora tem consequências na preparação física. A relação da gerência de
futebol, liderada por Fabinho Soldado, o ex-jogador Juan, o vice-presidente
de futebol Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel com a equipe é respeitosa e
profissional, mas a falta de liderança é sentida por muitas pessoas que
circulam no vestiário, e não é um problema recente.
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