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O Atlético-MG denunciou Gabigol após declarações do atacante do Flamengo
dizendo que o Maracanã será um “inferno” no jogo de volta da fase de oitavas
de final da Copa do Brasil. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)
decidiu por não seguir adiante e arquivou o caso.
Depois da vitória do Atlético por 2 a 1 contra o Flamengo, no Mineirão,
Gabigol disse: “A gente queria vencer. Acho que mudamos a postura em relação
ao último jogo, fizemos um bom jogo. Tomamos dois gols em oportunidades que
eles tiveram, mas pressionamos bem, eles não saíram jogando. Fizemos um gol, e
agora temos o fim de semana, depois Libertadores. Quando eles forem lá
(Maracanã) vão conhecer o que é pressão e o que é inferno”, polemizou o camisa
9.
Em explicação sobre a decisão de arquivar o caso, o procurador Giovani
Rodrigues Mariot citou a “falta de tipicidade necessária para amparar o
oferecimento de denúncia” e também afirmou que a denúncia “não está alinhada
com o contexto em que a declaração foi dada”. Por fim, ainda enfatizou que “a
torcida do Flamengo é reconhecida justamente pela pressão que exerce no
Maracanã, sendo crucial para que o clube alcance resultados expressivos dentro
de campo”.
O Atlético tinha como intenção buscar uma punição para Gabigol pelas falas.
Como argumento, sugeriu que o jogador do Flamengo estaria “incitando a
violência”. O jogo de volta acontece na próxima quarta-feira, no dia 13 de
julho, no Maracanã, pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil; a
partida de ida foi 2 a 1 para o Galo, no Mineirão.
Gabigol provoca o Atlético-MG após goleada contra o Tolima por 7 a 1 na Copa
Libertadores da América
Gabigol ‘convocou’ a torcida do Flamengo para provocar o Galo. “Acabou o amor,
isso aqui vai virar um inferno”, foi a frase que veio das arquibancadas, com o
camisa 9 ‘orquestrando’ a provocação.
Dorival Júnior se pronunciou sobre a situação após o jogo e disse: “No
futebol, o céu e o inferno têm só um palmo de distância. Não podemos pensar
além do nosso próximo compromisso e esse será pelo Brasileiro. Não temos o
direito de pensar em uma situação ali na frente. O torcedor, sim. Nós,
profissionais, não”, afirmou o treinador do Flamengo, que concluiu o
pensamento:
“O nosso próximo compromisso será dificílimo (contra o Corinthians, pelo
Brasileirão). Desde que aqui cheguei, temos feito mais jogos fora do que
dentro do Maracanã. Será uma partida fundamental para continuarmos lutando por
uma aproximação no grupo da frente”, finalizou ele
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Imagem: Divulgação