Coluna do Fla:
Na próxima quarta-feira (13), Flamengo e Atlético-MG irão se enfrentar pelo
segundo jogo das oitavas de final da Copa do Brasil. Às vésperas do duelo
bastante movimentado nos bastidores e com provocações de ambos os lados, o
BEPE, Batalhão Especial de Policiamento em Estádios, liberou o uso do termo
‘inferno’ para festa da torcida, e não vê manifestação como apologia à
violência.
Faixas e cartazes provocativos estão sendo elaborados pela torcida do Flamengo
para recepcionar o Atlético-MG no Maracanã, e uma produção viralizou nas redes
sociais: “Bem-vindos ao inferno”. Segundo o comandante do BEPE, Tenente
Coronel Hilmar Faulhaber, o termo não faz incentiva a violência.
– Não chego a interpretar dessa forma. Temos torcidas organizadas com esse
nome pelo Brasil. Talvez se fosse algo racista, homofóbico, xenófobo, ofensivo
a honra ou que incitasse a violência direta, com certeza seria proibido -,
disse o Tenente ao O Globo.
As mobilizações das torcidas, inclusive, estão previstas no estatuto, mais
especificamente no art 13, inciso X. Todavia, uma lei estadual libera a livre
manifestação no interior dos estádios. E justamente por este motivo, e ainda
em relação ao termo “inferno”, o comandante do BEPE explicou a utilização do
cartaz.
– Na verdade esse placa está no contexto que foi criado no entorno dessa
partida, conforme declaração dada em entrevista por um jogador do Flamengo -,
ponderou o Tenente. O atleta do caso é Gabigol, que em entrevista após a
derrota do primeiro jogo, falou sobre a pressão dos atleticanos e disse que
“lá (no Rio de Janeiro) eles vão conhecer o que é o inferno”.
Com atmosfera de pressão, a Maior Torcida do Mundo promete uma grande festa,
com sinalizadores e fogos de artifício como forma de apoio ao clube para
buscar a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil. A partida
entre Flamengo e Atlético-MG será disputada nesta quarta-feira (13), no
Maracanã, às 21h30 (de Brasília).
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Imagem: Divulgação