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Em encontro na residência do ex-presidente Kleber Leite, Jorge Jesus
manifestou o desejo de voltar ao comando do Flamengo, deu prazo para 'resolver
sua vida" e, conforme publicado pelo jornalista Renato Maurício Prado, do
"UOL", deu suas impressões sobre o trabalho de Paulo Sousa, dizendo quais
opções do atual treinador da equipe lhe agradam ou desagradam. Confira,
abaixo, o que Jorge Jesus aprova!
WILLIAN ARÃO DE ZAGUEIRO
Um dos símbolos da equipe de Jorge Jesus, Willian Arão segue como nome
importante da equipe desde sua saída, independentemente do técnico. Contudo,
com Rogério Ceni, por opção, e com Paulo Sousa, devido aos desfalques no
setor, o camisa 5 atuou e vem sendo utilizado como zagueiro. Para Jorge Jesus,
"não é a dele".
- Não é a dele. Só em situações excepcionais, para substituir um zagueiro por
um atacante, por exemplo, recuando-o no final de um jogo em que precisássemos
desesperadamente fazer um gol.
QUARTETO OFENSIVO
Em seu início de trabalho, Paulo Sousa fez testes no posicionamento de vários
atletas, entre eles Everton Ribeiro e Bruno Henrique. Em meio às lesões e
problemas físicos, também precisou utilizar os jogadores em funções
diferentes, mas, recentemente, o quarteto ofensivo tem desempenhado papel mais
próximo àquele do time de Jorge Jesus.
- Os quatro avançados (Éverton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique)
estão jogando mais ou menos como no meu tempo. E quando todos eles estão bem,
o time funciona. Mas basta um estar mal, ou não jogar, que as coisas já não
fluem comentou Jorge Jesus.
MARCAÇÃO PRESSÃO
Marca registrada da equipe de Jorge Jesus, a marcação no campo de ataque,
dificultando a saída de bola rivel, não é pratica recorrente da equipe de
Paulo Sousa. Para Jorge Jesus, essa caracterísica se perdeu desde a sua saída.
- Esse era o ponto de partida da nossa estratégia. Marcar forte os zagueiros
adversários e adiantar nosso time todo, colocando a linha de defesa no
meio-campo. Sufocar e retomar o ataque já próximo ao gol. Mas desde que saí,
isso foi se perdendo. Em determinadas situações do jogo, é aceitável e
compreensível marcar mais atrás. Mas não dando muitos espaços entre os
setores, como está fazendo agora.
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Imagem: Divulgação