Paulo Sousa explica escalação com um zagueiro, diz que Flamengo precisa ser mais eficaz e comenta críticas




GE: O Flamengo conseguiu vitória apertada sobre o Audax, por 2 a 1, nesta quinta-feira, em Volta Redonda. Após o duelo, Paulo Sousa analisou a atuação rubro-negra.



- Não escondi desde o início, seja para o time ou publicamente. A equipe sabe o nosso modelo, o que pretendemos no nosso jogo, sobretudo ter domínio e a bola. Criar oportunidades várias, seja no corredor central ou pelos lados. Além da minutagem que pretendemos dar a todos, também quero expô-los de forma positiva para tomarmos certas decisões. Sentimos muitas dificuldades em certos momentos, outras com mais facilidades, sobretudo no segundo tempo, quando poderíamos ter feito o terceiro e o quarto gols. Temos que ser muito mais eficazes nesses momentos onde somos claramente superiores ao nosso adversário.

O treinador também foi perguntado a respeito da primeira linha de defesa, formada por apenas um zagueiro de ofício, Léo Pereira, e dois laterais, Isla e Filipe Luís.



- Tivemos algumas dificuldades, sobretudo o Isla, primeiro porque foi um dos últimos a chegar depois da seleção. Em termos de zagueiros, também temos tido dificuldades em termos numéricos de jogadores frescos que possam jogar. E entendemos por bem que o Isla poderia estar nessa posição.

- Sobretudo no primeiro tempo tivemos algumas dificuldades porque o meu colega Alex esteve muito bem em termos de organização defensiva. Diferenciou sua estrutura em relação aos jogos anteriores, teve duas linhas bem juntas defensivas. Uma de cinco e uma de quatro. Foi muito raro os nossos volantes olharem o jogo de frente. Deveríamos ter muito mais capacidade, como fez o Filipe de várias vezes atacar o espaço. Isso foi feito muito pouco e quando foi feito criamos uma oportunidade forte de gol do Gabi.



Paulo afirmou que o Flamengo esteve abaixo em relação ao adversário no aspecto físico, mas valorizou o resultado conquistado.

- Na segunda parte, corrigimos, acho que tivemos bem logo de início. Quando baixas a concentração e se tem dificuldade física porque nosso adversário foi muito superior fisicamente a nós em todos os duelos. Em termos explosivos e a atacar espaços. Criou-nos muitas dificuldades quando ganhávamos volume competitivo, mas acabamos com o resultado positivo, que era o que mais nos interessava.



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Gritos de "burro" durante o jogo

- A torcida é muito passional, sabemos que as coisas acontecem há anos com treinadores e jogadores. Conforme ganhamos, te idolatram, metem-lhe lá em cima. E outras vezes te criticam. Isso faz parte do nosso dia a dia. E são eles que acabam por ter sempre a razão porque são eles que estão no estádio e querem ver as suas coisas, mas a paixão deles os levam a ser diferentes hoje e amanhã.

Pretende agora colocar o time principal nos próximos jogos para dar entrosamento de olho na final da Supercopa, contra o Atlético?



- Vamos tendo cada vez mais um bom número de jogadores com mais minutagem, mas é evidente que com dois ou três dias de recuperação, e há jogadores que necessitam de mais tempo, e como é um campeonato muito longo felizmente tenho observado que o Carioca tem nos mostrado dificuldades. Nosso adversário de hoje nunca perdeu por mais do que um gol em nenhum jogo. E nós vimos as dificuldades nossas.

- E nossos adversários mais diretos têm dificuldades para vencer jogos, o que direciona positivamente o estadual. Isso nos permite crescer coletiva e individualmente. Mas sem dúvidas temos uma ideia sempre cada vez mais concreta e mais base do que pretendemos ver mais concretamente.


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Imagem: Marcelo Cortes

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