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O Flamengo enviou uma comitiva para Portugal na intenção de trazer de volta o
técnico Jorge Jesus. No entanto, acabou fechando com outro treinador
português, Paulo Sousa. Nesta segunda-feira, o vice-presidente de futebol do
clube, Marcos Braz, explicou por que não esperou mais tempo pelo “Mister”.
“Não dava mais para esperar o Jorge Jesus. Ele não nos deu nenhuma
sinalização clara de que queria voltar. Estava jogando conosco e com o
Benfica”, afirmou Braz em entrevista a Renato Maurício Prado no canal Ilan e Renato.
“Se o Mister tivesse me dito: ‘Espera até o dia 30’, eu teria esperado. Mas
ele não disse nada. Ele ficava na dele e, quando questionado, repetia que
dependia do Benfica”, completou.
No dia 30 de dezembro, o Benfica visita o rival Porto pelo Campeonato
Português, às 18h (de Brasília), com transmissão ao vivo pela ESPN no Star+.
Uma nova derrota dos Encarnados aumentaria muito a pressão por uma demissão de
Jorge Jesus, que já foi eliminado pelo mesmo rival na Taça de Portugal na
última quinta-feira.
“Esperei o máximo que podia, fiz tudo que era possível, mas a verdade é que
ele não me passou nenhuma segurança. Até entendo, mas para mim, deu”, justificou Marcos Braz.
O vice-presidente de futebol revelou ainda que a multa rescisória de Jorge
Jesus com o Benfica é baseada no número de competições que a equipe participa,
sendo 2 milhões de euros cobrados por competição.
“Sabe quanto o Benfica ganhou com a classificação para as oitavas da
Champions? 52 milhões de euros. Imagina quanto o Mister levou de premiação.
Ele está de olho numa possível classificação para as quartas da Champions,
que vale mais uma fortuna para o clube e para ele”, ponderou Marcos Braz.
“E se ele ganha do Porto? Vai querer sair? O Benfica vai querer que ele
saia? Não dá para ter certeza de nada. E eu precisava decidir”, completou.
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Imagem: Divulgação