Gabigol e Bruno Henrique alternaram momentos decisivos para levar o Flamengo à mais uma final da Libertadores




Por Diogo Dantas | Extra: A história vai lembrar da era Gabigol e Bruno Henrique como uma das mais marcantes no Flamengo. A dupla voltou a ser decisiva em mais uma classificação à final da Libertadores, a segunda em três anos. E desta vez, a alternância de protagonismo veio com sequências de jogos em que um e depois outro resolveram as partidas.



Se na edição de 2019 o "Rei da América" Gabigol marcou nove vezes e foi o artilheiro do torneio, enquanto Bruno Henrique uma espécie de coadjuvante, com cinco gols, em 2021 os holofotes se dividem. Gabi já passou a marca daquele ano com 10 gols, e o mesmo acontece com Bruno Henrique, que chegou a seis. Quatro na semifinal, igualando feito de Pelé. Em 1963, o Rei fez quatro gols na fase semifinal contra o Botafogo.

Este ano, os atacantes do Flamengo tiveram cada um seu momento no torneio. Gabigol deixou sua marca nas quatro primeiras partidas, quando fez seis gols. Depois, passou quatro jogos em branco. Em seguida, balançou as redes duas vezes nos dois jogos seguintes das quartas de final. E na semi foi mais garçom do que artilheiro.



Vice-artilheiro da equipe, Bruno Henrique, foi o cara dos jogos eliminatórios. Dos seis gols, quatro deles foram marcados na semifinal, dois em cada jogo. Antes, havia marcado um na segunda partida das quartas de final. Nos quatro jogos anteriores, dois eliminatórios e dois da fase de grupos, passou em branco. As únicas vezes em que a dupla fez gols no mesmo jogo foram contra o Olímpia, na goleada por 5 a 1 no Rio, e contra a LDU, na vitória por 3 a 2 no Equador.

Em 2019, Bruno Henrique fez gols contra Grêmio, um em cada jogo da semifinal, Inter, dois no jogo de ida, e LDU, na fase de grupos. Já Gabi, antes dos dois na final contra o River, marcou dois na volta contra o Grêmio, na semi, um na volta contra o Inter, na quartas, dois diante do Emelec, nas oitavas de final, e um contra LDU e San José, na fase de grupos. A unica vez que os dois atacantes fizeram gols em um mesmo jogo foi no 5 a 0 sobre o Grêmio.



O movimento de fusão que Gabi e BH usam na comemoração não è a toa. Atacantes complementares, que se entendem sem vaidade e egoísmo, e fazem o Flamengo estar em outro patamar por mais uma temporada


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Imagem: Divulgação

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