Como Renato fez de Bruno Henrique uma 'máquina' que nem Ceni, Dome ou Jesus conseguiram




É improvável achar alguém no Flamengo insatisfeito com o começo de trabalho de Renato Gaúcho, com 100% de aproveitamento após cinco jogos. Mas, se fosse possível apontar um mais feliz que os outros, dificilmente este não seria Bruno Henrique.



Ao marcar na vitória por 3 a 1 sobre o Corinthians, o atacante provou novamente que vive fase esplendorosa desde a mudança no comando. Os números também concordam, já que, com Renato, Bruno Henrique nunca teve desempenho individual tão destacado.

São cinco gols em quatro jogos com o novo treinador, uma incrível média de 1,25 gol por partida. Se o recorte for por minutos em campo, Bruno Henrique vai às redes uma vez a cada 60 minutos desde que Renato Gaúcho herdou o cargo de Rogério Ceni.



São números que não foram vistos nem no auge da forma de Bruno Henrique na carreira, no mágico ano de 2019, em que o atacante foi peça fundamental do time campeão carioca, brasileiro e da Conmebol Libertadores.

Entre 2019 e 2020, sob comando de Jorge Jesus, o atacante anotou 30 gols em 48 jogos, dos quais disputou 4.045 minutos. Sua média, portanto, é de 0,62 gol por partida ou um tento a cada 134 minutos.



O desempenho sofreu uma queda sob a batuta de Domènec Torrent: 7 gols em 19 atuações, com 0,36 gol por jogo ou um gol a cada 212 minutos disputados.

Depois, com Ceni, Bruno Henrique marcou 11 vezes em 41 confrontos, média de 0,27 por partida ou um gol a cada 306 minutos.

A queda de rendimento e a volta por cima podem ser explicados por várias óticas. A primeira, claro, é que não há nada mais natural do que ver o nível individual cair após uma temporada como a de 2019.



Outra visão leva ao aspecto tático, já que Bruno Henrique passou a ser usado menos como segundo atacante, próximo de Gabigol, desde que Jesus voltou ao Benfica. Com Renato, ele recupera o espaço em que rendeu tão bem no time.

E um terceiro aspecto é a confiança, coisa que o novo treinador do Flamengo já provou que sabe dar aos seus jogadores. Não à toa, Bruno Henrique aproveitou em grande estilo.



O camisa 27 não marcava em três jogos seguidos desde outubro de 2020, assim como não fazia um hat-trick, como o feito contra o São Paulo, desde novembro de 2019. Agora, a próxima marca pode ser inédita: Bruno Henrique nunca balançou as redes em quatro partidas consecutivas.

Provavelmente poupado contra o ABC, no meio de semana, pela Copa do Brasil, Bruno Henrique deve ser titular no domingo (8), contra o Internacional, no Maracanã. É nele que o Flamengo aposta para escalar rumo aos primeiros lugares do Brasileirão e ter um ano tão mágico como 2019.

Ainda é cedo, mas o de Bruno Henrique tem tudo para ser.


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Fonte: https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/8997077/flamengo-bruno-henrique-maquina-de-gols-renato-nao-ceni-dome-jorge-jesus
Imagem: Alexandre Vidal

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