O Flamengo conheceu a segunda derrota consecutiva, diante do Atlético-MG, na
última quarta-feira - a terceira em dez dias. Está fora dos trilhos no
Campeonato Brasileiro, principalmente se vermos o pífio rendimento no Mineirão
(derrota por 2 a 1). Mas a gravidade do cenário acentua às vésperas da
Libertadores, pois o pressionado Rogério Ceni não terá Willian Arão para o
jogo de ida das oitavas e, hoje, está longe de ter uma zaga segura.
Antes de jogar contra o Defensa y Justicia-ARG, no dia 14, o Fla recebe a
Chapecoense neste domingo, pelo Brasileirão. O jogo, além de ser essencial
para o time de Ceni iniciar uma arrancada e aliviar o sufoco, servirá de
laboratório e definição do parceiro que atuará ao lado de Rodrigo Caio.
Questionado na entrevista coletiva, Rogério Ceni optou por não adiantar o que
planeja para a Libertadores. O desafio aumenta pois Gustavo Henrique e Bruno
Viana foram mal nos dois últimos jogos, em que alternaram na defesa (Arão
iniciou ambos como volante, sem Diego Ribas, lesionado).
- Tenho que viver o dia a dia, jogo após jogo. Hoje era um jogo extremamente
difícil, muito físico, competitivo. Não posso pensar no jogo do Defensa y
Justicia sem viver antes o Atlético ou a Chapecoense. É o nono jogo sem os
jogadores convocados. O Diego, que vinha exercendo essa função (de primeiro
volante), teve lesão. Primeiro temos que viver o jogo da Chapecoense. Temos
que conseguir essa vitória para dar ânimo e confiança. Tem a chegada do Piris,
tem o Hugo (Moura), o Diego que está numa recuperação boa e quem sabe possa
ocupar essa posição. Vamos encontrar um atleta para um jogo tão importante.
Contra a Chape, aliás, Rogério terá que montar um time sem João Gomes,
suspenso. Mas será prioridade, acima de tudo, apostar as fichas em um zagueiro
para jogar no fim de semana e depois atuar com Rodrigo Caio no dia 14, até
para amenizar uma possível e temida falta de confiança, o que ocorreu com
Bruno Viana, que vinha sem jogar há quase 50 dias, errou tudo que tentou na
noite passada e saiu no intervalo; Arão recuou (solução impossível na próxima
quarta, na Argentina).
Em meio a essa brecha, Léo Pereira corre por fora na disputa.
E não é de hoje que a zaga é o Calcanhar de Aquiles do Flamengo, eliminado da
última Libertadores justamente com o peso de erros decisivos de zagueiros
(expulsão de Rodrigo Caio e falha de Gustavo Henrique no lance seguinte,
contra o Racing). A lição é recente e está explícita: mata-mata de alto nível
não perdoa. E é bom o rendimento coletivo evoluir para melhor guarnecer o
inseguro setor defensivo, novamente em xeque.
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Fonte: https://www.msn.com/pt-br/esportes/futebol/fora-dos-trilhos-no-brasileiro-flamengo-v-c3-aa-desafio-aumentar-na-libertadores-sem-uma-zaga-segura/ar-AALUw7H
Imagem: Alexandre Vidal
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