A sequencia de três jogos sem vitória aumentou a pressão sobre Rogério Ceni no
Flamengo. Sobretudo pela fragilidade defensiva da equipe, que não consegue ser
superada. No entanto, o respaldo da diretoria em cima do trabalho realizado
segue inalterado, e não há movimentação pela troca de comando.
Após o empate com a LDU pela Libertadores, a temperatura subiu, apesar da
classificação. Tudo por que o treinador resolveu poupar parte dos titulares e
quase complicou a vaga antecipada em jogo marcado pela expulsão de Willian
Arão. Depois do jogo, Ceni usou o fato como justificativa única para o sufoco.
Tão logo a partida terminou, houve protestos pela opção de usar um esquema com
três zagueiros e deixar jogadores importantes no banco. Ceni não disse que a
decisão se deveu ao jogo com o Fluminense, no sábado, pela final do Estadual.
E reputou a opção a uma escolha técnica e física.
"Jogamos com o que tínhamos de melhor", afirmou.
Como de costume, não houve qualquer interferência da diretoria rubro-negra na
estratégia de utilizar uma equipe alternativa. E a decisão de Ceni foi
entendia pelo clube devido às circunstâncias. No entanto, a dificuldade de
encontrar uma solução para a defesa persiste.
Em 2021, sob o comando de Ceni, o Flamengo sofreu gol em 12 das 24 partidas.
Será preciso aguardar a decisão do Campeonato Carioca para saber se o futuro
de Ceni no Flamengo seguirá garantido. Mas o resultado não deve influenciar na
permanência para o resto do ano.
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Fonte: https://extra.globo.com/esporte/flamengo/flamengo-mantem-respaldo-ceni-intacto-apos-sequencia-ruim-invencao-na-libertadores-25026480.html
Imagem: Alexandre Vidal
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