O técnico do Flamengo , Rogério Ceni, revelou nesta quinta-feira como tentará
recuperar o atacante Michael e o zagueiro Léo Pereira, que sofrem desde a
temporada passada com as críticas da torcida rubro-negra, e não descartou usar
Gabigol e Pedro juntos em mais ocasiões - mas com algumas restrições.
Em entrevista ao UOL Esporte , o comandante ressaltou que Michael atuava em um
esquema de jogo muito diferente nos tempos de Goiás , e salientou que o atleta
terá que se adaptar às condições do Fla para ter sucesso na Gávea.
"O Michael está começando a jogar bastante no Carioca, vai ser importante para
ele. Ele já se destacou com a boa vontade dele em se reapresentar mais cedo
com o elenco. Eu penso que ele foi contratado, ao menos o que me falaram é que
o próprio Jorge Jesus pediu a chegada dele, para oferecer uma alternativa de
jogo", afirmou.
"Michael é um jogador que precisa de espaço. Ele gosta muito de jogar perto da
linha lateral, e o um-contra-um é o forte dele. Trabalhar com ele é muito bom,
tem bom astral, está sempre ligado no 220V. Vamos tentar criar uma situação
que ele era acostumado no Goiás", seguiu.
"Claro que ele não vai mais ter o espaço do tempo do Goiás, porque o Goiás
jogava na linha baixa o tempo todo, e ele tinha o campo inteiro para ser
lançado e correr. Aqui, no Flamengo, ele terá que fazer as coisas num espaço
menor", completou.
Sobre Léo Pereira, Ceni garantiu ter muita confiança no ex-Athletico-PR.
"O Léo é um zagueiro canhoto, de bom passe, boa leitura de jogo. Não é um
atleta fácil de encontrar. Vamos tentar fazer com que ele tenha mais
oportunidades neste ano. Acredito muito no potencial dele", observou.
Quanto à dupla Gabigol-Pedro, Ceni negou que veja como "impossível" que os
atletas joguem juntos, mas explicou por que usou ambos ao mesmo tempo em
poucas oportunidades em seus primeiros meses de trabalho no Fla.
"Dizem que o Rogério fala que é impossível o Pedro e o Gabriel jogarem juntos.
Não é... Desde que todos marquem", disparou.
"Temos que lembrar que, para colocar Pedro e Gabriel, temos o Bruno Henrique,
o Arrascaeta, o Everton Ribeiro, o Gerson, o Diego... Então, temos que tirar
um deles, e são todos bons jogadores, que, nas suas determinadas funções,
rendem mais do que outro jogador cumprindo a função que seria deles",
explicou.
"No Flamengo, é muito bom ter dois camisas 9 de qualidade, cada um com
características diferentes. Sempre que possível ou necessário, vamos usá-los
(juntos). Como fizemos contra o Internacional, numa situação que a gente tinha
treinado", finalizou.
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Fonte: ESPN
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