Caminho para o Flamengo: como foram os gols sofridos pelo Emelec nesta Libertadores



O Flamengo tem uma difícil missão nesta Copa Libertadores: terá que reverter a vantagem de dois gols construída pelo Emelec (EQU), em Guayaquil, se quiser avançar às quartas de final. Para isso, terá que quebrar o tabu de nunca ter superado tamanha desvantagem no torneio e explorar todas as fragilidades da equipe equatoriana para fazer os mais de 60 mil rubro-negros saírem do Maracanã comemorando a classificação.



EXTRA analisou os cinco gols sofridos pelo Emelec nesta edição de Libertadores e concluiu que existem pontos que podem ser explorados pelo Flamengo nesta quarta-feira. Por exemplo, a dificuldade em marcar as bolas aéreas defensivas e o problema para segurar resultados nos minutos finais das partidas.

Maior deficiência

Apostar no caminho pelo alto pode ser uma boa opção para o Flamengo, já que o Emelec tem enormes dificuldades para conter as bolas aéreas - principalmente quando há um desvio no meio do caminho. Dos cinco gols sofridos, três partiram de bolas levantadas que mudaram de trajetória após um ou dois toques. Foi assim, por exemplo, nos gols de Rodriguinho e Sassá, pelo Cruzeiro, e de Lucas Gamba, para o Huracán (ARG).



- A bola aérea é um problema repetido. O Emelec já tem dificuldade para se defender quando não tem a bola e, para recuperá-la, recorre às contínuas faltas próximas da área ou na lateral do campo. É um fator que precisa de melhora para o jogo de volta - conta o jornalista equatoriano Jerry Robalino.

Problemas no segundo tempo

Caso o Flamengo não marque nos primeiros 15 minutos de pressão, não será um motivo para o Maracanã desanimar, pois são nos últimos trinta minutos de partida que Emelec tem tido problemas nesta Libertadores. Quatro dos cinco gols foram sofridos na segunda etapa e o mais dolorido deles foi contra o Deportivo Lara (VEN), onde um tento aos 44 minutos da segunda etapa tirou a vitória dos equatorianos.



- O problema maior é que se cometem muitos erros bobos defensivos, tanto no Campeonato Equatoriano quanto na Libertadores, e as equipes adversárias aproveitem. É sabido que, se o Flamengo estiver bem na partida de volta e souber aproveitar os erros do Emelec, poderá classificar - conta o jornalista equatoriano Leonardo Herrera.

De 00' a 15' minutos do primeiro tempo: -

De 16' a 30' minutos do primeiro tempo: -

De 31' a 45' minutos do primeiro tempo: um gol

De 00' a 15' minutos do segundo tempo: um gol

De 16' a 30' minutos do segundo tempo: um gol

De 31' a 45' minutos do segundo tempo: dois gols.




Ausência de peso

O Emelec não contará com o zagueiro Leandro Vega, expulso após acertar o rosto do lateral-direito Rafinha na partida de ida. É consenso que é o desfalque de maior peso da equipe equatoriana, que não tem outro defensor à altura no elenco. Ele esteve presente em todos os jogos do Emelec no torneio, o que indica uma defesa de menor nível técnico e com menos entrosamento no Maracanã.

- A ausência de Vega é muito importante, é o melhor zagueiro, o mais fixo e o responsável pelo alinhamento defensivo. Sem ele, é difícil que o nível da defesa se mantenha igual ao apresentado em Guayaquil - completa Jerry Robalino.

Relembre os gols sofridos pelo Emelec:

1. Emelec 0-1 Cruzeiro - Guayaquil: aos 32 minutos do primeiro tempo, Robinho bateu falta na área, Henrique desviou na primeira, antes da bola chegar aos pés de Rodriguinho, no segundo pau, que tocou por cobertura para marcar um golaço.



2. Emelec 2-2 Deportivo Lara - Guayaquil: aos 6 minutos do segundo tempo, Jaime Moreno recebeu lançamento na área e teve o seu domínio atrapalhado por Jordán Jaime, que tocou na bola com o braço. No pênalti, Lorenzo Frutos bateu no canto direito, deslocando o goleiro Dreer.

3. Emelec 2-2 Deportivo Lara - Guayaquil: já aos 44 minutos da segunda etapa, um show de horrores da defesa do Emelec. O chutão do campo de defesa virou um lançamento após o desvio de cabeça e um toque rápido no ataque, que deixou Freedy Vargas de cara para o gol. Um toque por baixo de Drrer determinou o empate em 2 a 2.

4. Huracán 1-2 Emelec - Buenos Aires: também nos acréscimos e já com a partida definida, um escanteio para o Huracán se transformou em gol. Após a cobrança vinda da direita, um desvio na marca do pênalti fez a bola sobrar para Lucas Gamba, que bateu com categoria no ângulo de Dreer.

5. Cruzeiro 1-2 Emelec - Mineirão: aos 22 minutos do segundo tempo, Edílson lançou longo na área, Léo tocou para o centro e encontrou Sassá, que dominou e bateu firme no canto baixo de Drrer.


Fonte: https://extra.globo.com/esporte/flamengo/caminho-para-flamengo-como-foram-os-gols-sofridos-pelo-emelec-nesta-libertadores-23841200.html

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