Landim, prevê redução de custos do Maracanã de forma "lenta e gradual"



O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, confirmou ao blog que, por ora, o Maracanã mantém todos os fornecedores e avisou que o processo de redução de custos será "lento e gradual". Um deles, a Food Team, que abastece os bares do estádio, teve o seu sigilo fiscal quebrado pela Comissão Especial do Esporte de Alto Rendimento da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) por falta de emissão de notas fiscais.



Landim, contudo, não garantiu a manutenção dos contratos ao longo do período em que o clube da Gávea estará, ao lado do Fluminense, no comando do complexo.

- Nesse momento, sim, mas não significa que permanecerão ao longo de todo o período que estamos operando, mesmo nessa primeira fase - disse Landim, questionado se manteria todos os fornecedores por enquanto.

Sobre a redução de custos, ele explicou:

- A gente tem trabalhado nesse sentido, alguns contratos já conseguimos otimizar alguma coisa, mas esse é um processo que está sendo feito de forma lenta e gradual. A meta é ao longo dos seis meses que são prorrogáveis por mais seis meses. Não é um período muito longo, mas isso vai nos permitir ter um sentimento melhor dos custos envolvidos, da dificuldade de operação, para que a gente possa até em uma condição mais favorável participar da licitação definitiva que o governador do Estado falou que pretende fazer dentro de um ano.



Landim deixou claro que a atenção maior atualmente é no crescimento das receitas, a aposta do dirigente para equilibrar as contas do Maracanã. Ele informou que a empresa que fará a gestão do estádio, sob comando de Flamengo e Fluminense, terá em breve a sua estrutura definida.

- Essa é uma relação que temos junto com o Fluminense, apesar de que em um primeiro momento o Flamengo é formalmente o permissionário, mas estamos estruturando uma empresa junto com o Fluminense que vai ficar à frente dessa administração. Definindo os últimos detalhes da estrutura organizacional, da governança dessa empresa, a ideia é de fato tentar avaliar a forma como está sendo conduzida hoje toda a admnistração, procurar reduzir alguns custos e ampliar as receitas de tal forma que permita que o Maracanã seja auto-sustentável.



Indagado sobre quais seriam as possíveis receitas que permitiriam o equilíbrio das contas, Landim respondeu:

- Venda dos camarotes, patrocínios, e também das receitas dos jogos o que os clubes que forem jogar lá pagarem a essa empresa. E também receitas advindas de eventos que vamos fazer lá. A expectativa é de que com esse conjunto de receitas a gente consiga equilibrar os custos do Maracanã, que são muito altos.

Gestores da Food Team foram convocados para explicar a ausência de nota fiscal dos produtos vendidos e também como são prestadas as contas para fins de tributação à Alerj, mas não compareceram à audiência realizada no último dia 17. No dia 21 de abril, o Esporte Espetacular denunciou a dificuldade de obter notas fiscais nos bares do Maracanã, bem como o fato de a empresa ter como administrador Emílio Odebrecht Peltier de Queiroz, neto do fundador da construtora Norberto Odebrecht, que detinha a concessão do Maracanã.


Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/bastidores-fc/post/2019/05/22/landim-do-flamengo-preve-reducao-de-custos-do-maracana-de-forma-lenta-e-gradual.ghtml

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