Sem alma copeira, Fla abusa de chuveirinhos em novo tropeço em casa



Foram três semanas desde a eliminação do Flamengo na semifinal do Carioca. Desde então, tudo girava em torno do Santa Fe. Principal objetivo do clube, a vitória em casa na Libertadores era a receita simples para o time tentar respirar ventos mais calmos. O empate em 1 a 1 trouxe de volta questionamentos e dúvidas sobre o time.


Em campo, chamou novamente atenção a postura. Jogando outra vez com portões fechados, o time prometia levar ao campo a vibração dos mais de 45 mil torcedores que marcaram presença no treino aberto da véspera. Por mais que tenha procurado jogo e corrido, sentiu o abatimento depois do gol sofrido. Parecia frio, sem a vibração que um jogo do torneio continental exigia.

Time começou pressionando....

Pelos primeiros minutos de jogo, tudo indicava que o roteiro seria bem diferente. Parecia que, de fato, a tal energia do dia anterior estava enraizada nos jogadores. Abriu 1 a 0, com oito minutos, criando boas chances, achando espaços, trocando passes. Empurrava o Santa Fe, que praticamente não passava do meio do campo e não conseguia encaixar sua marcação. O Rubro-Negro tinha espaço, dominava o meio de campo. O gol saiu após cobrança de escanteio de Diego, com Dourado marcando de cabeça. O Flamengo poderia ter matado o jogo. E pagou caro por não ter feito isso.

Diego erra na saída, e Santa Fe acha o empate

Faltou decidir a partida nas outras oportunidades criadas. Quando o jogo esfriou, o Santa Fe se recuperou do início apresentado e se encontrou no Maracanã. É bem verdade que não apresentou nenhum repertório que assuste. Mas achou um gol.

Em uma saída de bola desde a defesa, Diego errou o tempo ao tentar tocar de primeira. Acabou desarmado à frente da área. Plata então fez boa jogada pela direita e cruzou livre para Morelo - artilheiro da Libertadores - empatar. E o balde de água fria, aos 30 do primeiro tempo, custou a ser superado pelo Flamengo.

Gol sofrido faz Flamengo ''desandar''

A partir daí, o Flamengo desandou no Maracanã. É inegável que a Libertadores causa uma tensão a mais no time. Com o Santa Fe mais bem postado, conseguindo marcar de forma mais eficiente, o time não conseguia trabalhar mais passes, triangulações. Passou a apostar muito no ''chuveirinho''. Foram 25 bolas alçadas na área. E mesmo com o goleiro adversário inseguro, o time não teve sucesso.

Substituições não funcionam

O técnico interino Barbieri mexeu logo aos dez minutos do segundo tempo. Sacou Everton Ribeiro e Henrique Dourado. Arão e o jovem Lincoln, de 17 anos, entraram no time. O treinador disse que buscava mais mobilidade na frente. Mas em um jogo com muitas bolas lançadas na área, a saída do centroavente titular não pareceu a melhor solução.

Além dos cruzamentos, o Flamengo tentava ações pelas pontas. Com Vinicius Junior, Paquetá e os laterais. Mas a defesa do Santa Fe se mostrou atenta e marcava pesado.

Diego

É bem verdade que Diego não se escondeu. Nos momentos difíceis, inclusive, ia até a defesa buscar o jogo. Mas não conseguia criar jogadas eficientes e estava pouco inspirado. Acabou sendo o líder de passes errados do time - cinco.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/sem-alma-copeira-fla-abusa-de-chuveirinhos-em-novo-tropeco-em-casa.ghtml








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