Mais uma negativa, um clube um tanto perdido no mercado e um ponto de interrogação sobre o futuro. A permanência de Renato Portaluppi no Grêmio vai além de mais um "não" de treinador ao Flamengo. Na semana de estreia no Brasileirão, o Rubro-Negro evidencia a falta de habilidade e convicção na definição dos rumos do futebol e segue em busca de um nome experiente, uma vez que uma nova aposta em solução caseira encontra resistência nos bastidores.
Para estreia no Campeonato Brasileiro, sábado, diante do Vitória, em Salvador, Maurício Barbieri será a solução. Repetir o que aconteceu com Zé Ricardo, por sua vez, é improvável. Apesar de contar com entusiastas na diretoria, a ideia está longe do consenso necessário para ser colocada em prática. Os fracassos recentes e a efervescência do ano eleitoral requerem um nome de maior bagagem.
O episódio, por sua vez, expõe a dificuldade da diretoria rubro-negra em encontrar alternativas no mercado. Além de Zé Ricardo, que comandou a equipe por mais de um ano ao assumir o lugar de Muricy Ramalho, o Flamengo recorreu a soluções caseiras também após as saídas de Reinaldo Rueda e Rodrigo Caetano.
Com a ida do colombiano para o Chile, Paulo Cesar Carpegiani, que já estava contratado para ser coordenador técnico, assumiu a função, enquanto Carlos Noval deixou as categorias de base ser executivo do futebol. O dirigente, por sinal, é um dos favoráveis à manutenção de Barbieri, mas a falta de rodagem do treinador de 36 anos não é vista com bons olhos pela maior parte da diretoria.
Onze dias depois das demissões causadas pela eliminação precoce no Campeonato Carioca, o elenco rubro-negro se reapresenta nesta segunda-feira, no Ninho do Urubu, ainda sem um rumo definido.
Fonte: https://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/negativa-de-renato-expoe-falta-de-rumo-do-flamengo-as-vesperas-do-brasileirao.ghtml
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