Agora sem a limitação da Copa do Brasil, quarteto do Flamengo pode buscar metas



O ano do Flamengo é decepcionante. Nem mesmo uma eventual conquista da antes colocada em segundo plano Copa Sul-Americana abrandará a frustração de clube e torcida com uma temporada que conta com eliminação na primeira fase da Libertadores, vice na Copa do Brasil e chances irrisórias de título brasileiro.

Mas o fim da competição que o Fla perdeu nos pênaltis para o Cruzeiro representa um alento para quatro atletas: Diego Alves, Éverton Ribeiro, Geuvânio e Rhodolfo. O quarteto chegou após o fim do prazo de inscrição para a Copa do Brasil (24 de abril).

Agora, livres de limitações burocráticas tanto para atuar no Brasileiro quanto na Sul-Americana, os quatro têm tempo, mesmo que reduzido, para buscarem seus objetivos pessoais. Diego e Éverton querem a Seleção e já estiveram no radar do Tite. Restam quatro amistosos até a Copa, dois em novembro e mais dois em março.

Confira a situação dos quatro:

Éverton Ribeiro

Anunciado em 5 de junho, o camisa 7 do Flamengo aceitou reduzir seus ganhos - recebia R$ 1 milhão por mês nos Emirados Árabes - para defender um grande clube do Brasil, mas também de olho na Copa do Mundo de 2018.

Estreou em 25 de junho, contra o Bahia e com assistência, mesmo que sem querer, para Berrío - o Fla venceu por 1 a 0. Três dias depois, já esbarrou no regulamento da Copa do Brasil e ficou fora dos 2 a 0 sobre o Santos. Após a ausência, pausa no torneio de quase um mês, e Éverton jogou sete jogos em sequência. Comeu a bola contra São Paulo, Vasco (veja abaixo jogadaça em gol do xará no clássico) e nos dois duelos com o Palestino. Era titular absoluto com Zé Ricardo.

Com Reinaldo Rueda no comando e o Fla perto da final da Copa do Brasil, Éverton Ribeiro virou momentaneamente reserva, e o treinador chegou a dar entender que o 7 disputaria posição com Diego. Com o objetivo de dar ritmo ao time da Copa do Brasil, o colombiano barrou Éverton e o colocou nos minutos finais dos jogos com Chapecoense (0 a 0) e Atlético-PR (2 a 0). Ele não gostou.

Com o fim da Copa do Brasil, Éverton Ribeiro será titular do Flamengo e tem nesse fim de ano e parte do primeiro semestre um reduzido tempo para fazer com que Tite o convoque. Dos quatro, é o que mais atuou: 21 vezes, com seis gols e boas atuações.

Diego Alves
Convocado por Tite na atual temporada, Diego optou pelo Flamengo com pretensões semelhantes às de Éverton. Anunciado no fim de julho, estreou no dia 30 do mesmo mês, no empate por 1 a 1 contra o Corinthians. Fez uma grande defesa no fim do jogo em chute de Jô, mas poderia ter evitado o gol do mesmo jogador, no primeiro tempo. Era defensável, mas o lance não configurou falha.

Não pôde atuar nos cinco jogos que o Fla atuou na Copa do Brasil e também acabou fora dos duelos com o Paraná, pela Primeira Liga, e com o Sport, pelo Brasileiro. Nos dois últimos, Rueda optou por dar ritmo a Alex Muralha de olho nas finais com o Cruzeiro.

É quem menos atuou no quarteto: 10 vezes. Fez defesaça contra o Botafogo e teve boa atuação nos 4 a 0 contra a Chapecoense, pela Copa Sul-Americana. Com o gol da Seleção em constante mudança, Diego tem chance caso se destaque.

Rhodolfo
Rhodolfo é um dos grandes prejudicados pela Copa do Brasil. É verdade que sofreu lesão no adutor da coxa esquerda (veja abaixo) em apenas seu quarto jogo, na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, mas a competição nacional paralela ao Brasileiro fez Juan renascer no Flamengo.

Pouco utilizado por Zé Ricardo, o experiente zagueiro de 38 anos arrebentou nos cinco últimos jogos do time no torneio. Deve seguir como titular. Pois, além do grande momento que vive, Rueda é seu fã. Rhodolfo, que fez boas apresentações em seus 12 jogos de rubro-negro e era titular com Zé, terá de ralar muito em busca de um espaço no time principal.

Geuvânio
Outro que atuou pouco, Geuvânio veio da China credenciado pelo ótimo futebol que apresentou no Santos, onde brilhou e conseguiu a milionária transferência. Também apresentou lesão - no joelho esquerdo -, mas o problema não foi seu vilão no Flamengo. Não tem se destacado mesmo.

Seu lampejo no Rubro-Negro deu-se contra o Palmeiras. Pouco depois de substituir Éverton Ribeiro, fez grande jogada pela ponta direita e conseguiu pênalti. Diego bateu mal e perdeu. Zé o trocou de lado ao tirar o outro Everton, e o ex-santista caiu de produção.

Com Berrío alternando boas e ruins atuações, Geuvânio tem agora espaço para disputar a posição na ponta direita e voltar a ser utilizado com maior frequência. Seu contrato vai até dezembro de 2018. Em 11 jogos, tem apenas um gol, marcado nos 5 a 0 sobre o Palestino.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/ano-perdido-sem-limitacoes-diego-alves-everton-ribeiro-e-cia-podem-buscar-metas.ghtml






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