Caldeirão a favor: torcida alivia pressão e empurra Fla em estreia na Ilha



Os gritos antes de a bola rolar deixavam claro a insatisfação da torcida. Ao som de "queremos raça" e "não é mole, não, para jogar no Mengo tem que ter disposição", os jogadores do Flamengo aqueciam para o primeiro jogo no estádio Ilha do Urubu, na noite desta quarta-feira (14). A pressão, no entanto, durou apenas até o apito inicial. Com o jogo iniciado, os rubro-negros "aliviaram" o elenco e fizeram da nova casa um caldeirão diante da Ponte Preta.

Ainda que o time não fizesse a melhor exibição recente, a torcida parecia não querer lembrar do mau momento na temporada. A investidas ofensivas comandadas por Diego e Vinicius Jr. contavam com o apoio das arquibancadas. E o novo "caldeirão" jogava a favor até mesmo nas situações mais delicadas na defesa.

Na segunda metade do primeiro tempo, o "fôlego" nas arquibancadas diminuiu. A torcida parecia estar impaciente com a falta de gols. Mas nada de protesto.

A remota chance de insatisfação no intervalo por conta de um placar zerado foi espantada com o gol de Réver aos 47 minutos. 1 a 0 para o Flamengo e festa em um caldeirão que poderia reunir elementos "explosivos" em caso de novo tropeço.

No segundo tempo, o locutor pedia para que a torcida não parasse de apoiar. Nem precisava solicitar. O gol de cabeça de Leandro Damião aos 13 minutos, após cruzamento de Vinicius Jr., selava definitivamente a paz entre time e torcida e marcava de maneira positiva o primeiro jogo no novo estádio.

Já no fim, com quase 40 minutos, novo momento de euforia: aproveitando a química positiva com o público, o técnico Zé Ricardo lançou mão de Darío Conca, que fez sua estreia pelo Flamengo. Mais aplausos e gritos, afastando o medo de um cenário trágico logo na primeira noite rubro-negra na Ilha. Uol





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