Os 25 maiores clubes do país arrecadaram em torno de R$ 5 bilhões em 2016.
No evento Conafut, 1ª Conferência Nacional de Futebol, realizado em São Paulo, Pracownik fez um paralelo sobre a situação.
"Perguntam para mim quando o Flamengo, com esse faturamento que está hoje em 27º ou 28º do mundo vai ser o Barcelona. Quando vai ser o Barcelona? Seremos Barcelona quando o Palmeiras for o Real Madrid e vice-versa", analisou.
"Não há como os clubes crescerem e virarem Barcelona se o mercado também não crescer. Só vai chegar lá se o mercado crescer. Quando se fala em valores da liga brasileira, R$ 5.1 bilhões, né? Mercado inglês, R$ 15 bilhões, espanhol, R$ 8 ou 9 bilhões, o dobro. Não há como chegar lá, mas podemos, sim, ser campeões mundiais porque é um jogo, mas para hegemonia é preciso entendimento entre todos dentro dessa visão otimista que tenho", prosseguiu.
O rubro-negro teve superávit de R$ 153 milhões em 2016, motivado, especialmente, pelas luvas de TV recebidas da Rede Globo.
O Palmeiras, por sua vez, surge logo atrás e fechou com saldo positivo de R$ 89 milhões.
O dois são indubitavelmente os mais ricos do país.
"Com o mercado de R$ 5 bilhões que temos hoje, não conseguimos fazer da noite para o dia dobrar e atingir o patamar da Europa, mas, com produtos mais atraentes, vamos trazer mais parceiros para o futebol. Haja vista que, há dois, três anos, não tínhamos o que temos hoje", acrescentou Luciano Paciello, diretor financeiro alviverde.
A dupla foi unânime em mostrar que o cenário se encontra desequilibrado, ressaltando que o maior faturamento ficou a cargo da CBF. Fonte: Espn
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