A derrota do Flamengo por 1 a 0 para o Peñarol, no Maracanã, pelas quartas de final da Libertadores, intensificou a pressão sobre o técnico Tite e tornou o futuro do comandante um tema central na corrida presidencial do clube. Com a eleição se aproximando, os principais candidatos têm sido questionados sobre a continuidade do treinador, e suas opiniões variam, principalmente após o revés em casa.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADERodrigo Dunshee, atual vice-geral e jurídico, e candidato apoiado por Rodolfo Landim, manteve uma postura cautelosa sobre o futuro de Tite. Dunshee já teceu elogios ao treinador, mas ainda não se comprometeu com uma decisão sobre a renovação ou a saída dele. “Tite é um treinador excepcional, é o nosso comandante. Ainda não tive a oportunidade de discutir com ele sobre o futuro, mas pretendo fazê-lo em breve. Por ora, não tenho uma posição definitiva a respeito”, disse Dunshee em uma entrevista ao podcast Jannuzzi & Abuzze.
Luiz Eduardo Baptista, o Bap, ex-vice-presidente de Relações Externas, também adota uma abordagem ponderada. Bap considera injusto responsabilizar Tite pelos problemas atuais da equipe e reconhece que o clube já enfrentava dificuldades antes da chegada do treinador. “Seria profundamente injusto qualificar a performance do Tite diante das circunstâncias. O clube estava em um momento muito mais complicado antes da sua chegada. Ele ainda está em três competições. Vamos ver com calma o que é melhor para o Flamengo”, afirmou o candidato em entrevista ao Coluna do Fla.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEPor outro lado, Wallim Vasconcellos, ex-vice-presidente de futebol e finanças do Flamengo, já declarou que não pretende renovar o contrato de Tite caso seja eleito. Ele critica o estilo de jogo do treinador e não acredita que Tite seja a melhor escolha para o futuro do clube. “Particularmente, não gosto do estilo de jogo do Tite. O contrato dele termina no fim do ano e eu não pretendo renová-lo. O futebol precisa estar no século XXI, e não vejo Tite como o perfil adequado para o que imaginamos para o Flamengo a partir de 2025”, afirmou Wallim em entrevista ao Lance.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEJá Maurício Gomes, ex-vice-presidente de Consulados e Embaixadas, adotou um discurso evasivo quando questionado sobre a continuidade de Tite. Ele destaca que, caso seja eleito, irá priorizar uma estrutura profissional para tomar a decisão sobre o comando técnico do Flamengo.
Com a eleição à vista, o futuro de Tite será um dos temas centrais na escolha do novo presidente do Flamengo.
Imagem: Divulgação
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