Na manhã desta quarta-feira (4), a Polícia Civil de Pernambuco deflagrou a operação "Integration", que tem como alvo uma rede complexa de crimes envolvendo plataformas de apostas online e figuras públicas de destaque. A operação cumpriu 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em cinco estados do Brasil, com um foco especial em empresas que patrocinam clubes de futebol nas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEUm dos principais alvos da operação é a plataforma Esportes da Sorte, que mantém acordos de patrocínio com clubes de grande expressão, como Corinthians, Athletico-PR, Bahia, Grêmio, Palmeiras, Ceará, Náutico e Santa Cruz. O Vai de Bet, outra plataforma envolvida na operação, também foi alvo de mandados de busca e apreensão, com ações realizadas no estado da Paraíba, onde um helicóptero foi apreendido na sede da empresa em Campina Grande.
Apreensão e Investigações
De acordo com o portal G1, um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido no apartamento do CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, localizado em Boa Viagem, Recife. A polícia informou que, no local, foram apreendidos joias e uma quantia em dinheiro, reforçando as suspeitas que pesam sobre a operação dessas plataformas.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADERecentemente, a Esportes da Sorte havia firmado um contrato de patrocínio máster com o Corinthians, avaliado em R$ 309 milhões por três anos, valor que poderia ser superado dependendo do cumprimento de metas promocionais. Curiosamente, a empresa substituiu o Vai de Bet como patrocinadora do clube, após esta última rescindir o contrato unilateralmente, acionando uma cláusula anticorrupção.
Defesa da Esportes da Sorte
Em resposta às ações da Polícia Civil, a Esportes da Sorte emitiu uma nota oficial reafirmando seu compromisso com a legalidade e a transparência. A empresa declarou estar disposta a colaborar com as investigações e lamentou a falta de acesso aos autos do inquérito e aos motivos que levaram à operação policial.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEO advogado de Darwin Henrique, Pedro Avelino, esclareceu que seu cliente não estava presente no apartamento durante a ação policial, pois estava viajando a trabalho. Avelino também destacou que a empresa já havia se colocado à disposição das autoridades há mais de um ano e meio, o que torna as medidas tomadas na operação, como os mandados de busca e apreensão, ainda mais surpreendentes para a defesa.
Imagem: Divulgação
Clique aqui para ver mais notícias do Fla