Lesões, saídas e elenco desgastado fazem Flamengo mudar rota no mercado


O mês de agosto trouxe uma série de desafios para o Flamengo, que enfrenta um período turbulento tanto dentro quanto fora de campo. Além das lesões que assolaram o elenco nas últimas semanas, as negociações para possíveis saídas de jogadores e a ausência de novos reforços até o momento enfraqueceram o plantel em meio à intensa disputa do Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil. Os efeitos desse cenário já se refletem em campo, com desempenhos abaixo do esperado e resultados decepcionantes.

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As cirurgias de Viña e Cebolinha, que afastaram ambos os jogadores até o final da temporada, obrigaram o Flamengo mudar sua rota no mercado de transferências. Se antes o clube pensava apenas em um meia, perdendo muito tempo com os russos por Claudinho, agora se vê sem tempo e em busca de vários jogadores para recompor o elenco. Para o lugar de Cebolinha o clube já está quase acertado com Michael, que deve ser o primeiro reforço desta janela, que se fecha dia 2 de setembro.

O Rubro-Negro também tentou avançar nas negociações com os meias Lucas Paquetá, do West Ham, e Carlos Alcaraz, do Southampton. Apesar de um acordo inicial para trazer Alcaraz, o clube inglês mudou os valores e exigiu jovens promessas da base, o que travou as conversas. O Flamengo ainda mantém interesse e busca uma solução que agrade ambas as partes.

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A lateral esquerda também se tornou um ponto de preocupação, com Ayrton Lucas como única opção após a lesão de Viña. Embora o nome de Alex Sandro tenha surgido como potencial reforço, as conversas ainda estão em fase inicial. Na lateral direita, a situação é semelhante, com Wesley e Varela como opções. Porém, Wesley tem uma proposta da Atalanta e deve ser negociado por 20 milhões de euros.

A possível saída de Fabrício Bruno para o Rennes, por cerca de 14 milhões de euros, também afeta o planejamento do Flamengo. Com a saída iminente do zagueiro titular, a comissão técnica precisará decidir entre David Luiz e Léo Ortiz para formar dupla com Léo Pereira, além de considerar a promoção do jovem Iago, do sub-20, ao time principal.

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A diretoria do Flamengo acreditava ter se antecipado no mercado com as contratações de De la Cruz, Viña, Léo Ortiz e Carlinhos, somando um investimento de aproximadamente R$ 191 milhões. No entanto, com as recentes lesões e saídas, a necessidade de reforços se ampliou. Agora, além de volante, meia e lateral-direito, o clube busca um ponta esquerda e outro lateral-esquerdo.

Com apenas 13 dias restantes para fechar contratações, o Flamengo corre contra o tempo para reforçar o elenco e dar mais opções ao técnico Tite. Os novos jogadores poderão ser inscritos até 2 de setembro, mas as regras variam de acordo com a competição. Na Copa do Brasil, apenas jogadores que não atuaram por outro clube brasileiro nesta temporada podem ser inscritos, enquanto na Libertadores, os reforços só poderão jogar caso o Flamengo avance às quartas de final. No Brasileirão, os atletas contratados poderão atuar após regularização no BID até o fim da janela de transferências.

Além das dificuldades no mercado, o time sofre com desfalques importantes. As lesões musculares de Pedro e Gabigol vão manter ambos afastados até setembro, deixando o ataque com opções limitadas: Bruno Henrique, Carlinhos, Luiz Araújo e o jovem nigeriano Shola, que tem figurado no banco. Para complicar ainda mais, Arrascaeta também é dúvida após sair do jogo contra o Botafogo com dores na coxa.


Imagem: Divulgação

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