Desde 2019, a internacionalização da marca Flamengo é uma prioridade da
  gestão. Segundo reportagem de Letícia Marques do GE, recentemente, o clube voltou a discutir o projeto de possuir uma equipe na
  Europa. Embora o modelo ainda não esteja definido, a compra imediata não é a
  única opção considerada. Neste contexto, o Flamengo estreitou relações com o
  Leixões, de Portugal.
  O objetivo do Flamengo é consolidar sua presença no mercado europeu, gerar
  visibilidade, obter receitas em euro e criar uma vitrine para seus jogadores,
  especialmente os jovens em transição para o profissional.
  Estudos no Flamengo indicam que jogadores na Europa são 20% mais valorizados
  do que na América do Sul, fortalecendo o projeto. Uma possibilidade discutida
  é iniciar com uma parceria para, eventualmente, efetuar a compra do clube. A
  ideia é que o processo tenha baixo custo e que o Flamengo seja pago pelo uso
  de sua marca.
  Embora nenhum clube esteja definido para esta fase do projeto, o Leixões, da
  segunda divisão portuguesa, é um forte candidato. Nos últimos meses, contatos
  entre os clubes se intensificaram.
  Antonio Jorge Ramos Moreira, presidente do Leixões, participou de reuniões com
  a alta cúpula do Flamengo, incluindo o presidente Rodolfo Landim. Moreira
  esteve no Rio de Janeiro recentemente e assistiu a uma vitória do Flamengo no
  Maracanã.
  A localização do Leixões em Portugal é vantajosa, assim como foi com o Tondela
  em 2021, embora o Flamengo não tenha concluído a compra. O debate esfriou com
  o rebaixamento do Tondela. Portugal é visto como um ponto estratégico devido à
  grande comunidade brasileira e de torcedores rubro-negros. O Leixões está em
  Matosinhos, próximo a Porto, Braga e Lisboa.
  A relação com o Leixões começou em 2020 com a venda do volante Matheus Alves e
  do atacante Wendel. Recentemente, o Flamengo emprestou o zagueiro Gabriel Noga
  ao clube português, e negocia sua transferência definitiva. Além disso, o
  atacante Werton foi vendido por 1 milhão de euros, com o Flamengo mantendo 30%
  dos direitos para uma venda futura.
Imagem: Divulgação
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