A disputa judicial em torno da desapropriação do terreno na zona portuária do
Rio de Janeiro, onde o Flamengo planeja construir seu novo estádio, parece
longe de uma resolução rápida. A Caixa Econômica Federal e o Governo Federal
planejam recorrer da decisão da Presidência do Tribunal Regional Federal da 2ª
Região (TRF2), que autorizou a realização do leilão da área.
Na manhã desta quarta-feira, a prefeitura do Rio conseguiu revogar a liminar
que havia suspendido o leilão do terreno do Gasômetro, programado para às
14h30. No entanto, a Caixa e a Advocacia Geral da União (AGU) já estão se
mobilizando para apresentar um recurso, que pode ser feito em conjunto, com o
objetivo de tentar impedir o leilão ou, se não houver tempo hábil, minimizar
os efeitos do evento caso ele aconteça.
A judicialização do processo tem sido um fator complicado na tentativa da
prefeitura de concluir a desapropriação, refletindo a complexidade e a
importância do terreno em questão para os envolvidos. A continuidade dos
recursos legais por parte da Caixa e da AGU pode prolongar ainda mais a
resolução dessa disputa, impactando diretamente os planos do Flamengo para seu
novo estádio.
Imagem: Divulgação
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