Em uma declaração surpreendente, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim,
descartou a necessidade de criar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para
financiar a construção do estádio do clube. A decisão vai de encontro à
postura anterior do dirigente, que sempre se mostrou a favor da implementação
do modelo de gestão.
"A depender do levantamento de recursos que a gente vai precisar para fazer
o nosso estádio, a gente não vai precisar fazer isso (SAF). Ela seria uma
alternativa para não fazer um endividamento elevado do clube e prejudicar o
futebol. Mas com o potencial construtivo, recursos que teremos com naming
rights, não vai ser necessário a SAF", afirmou Landim em entrevista ao narrador João Guilherme.
Custos e cronograma
O Flamengo estima que investirá cerca de R$ 1,5 bilhão na construção da nova
arena, que terá capacidade para 80 mil torcedores. O terreno do Gasômetro,
onde será erguido o estádio, foi desapropriado pela Prefeitura do Rio de
Janeiro em 24 de junho, e o clube espera a publicação do edital para o leilão
da área ainda em julho. A conclusão da obra está prevista para ocorrer em
cinco anos.
Inspiração alemã e setor popular sem cadeiras
Landim revelou que o estádio do Flamengo terá como inspiração a casa do
Borussia Dortmund, na Alemanha, conhecida pela empolgação da torcida no setor
próximo às traves. O presidente prometeu recriar a atmosfera da "Muralha
Amarela" na nova casa do Rubro-Negro, garantindo que a área não terá cadeiras.
Vitória na luta pelo terreno
A desapropriação do terreno do Gasômetro representa um marco importante para o
Flamengo, que luta há anos para viabilizar a construção do seu próprio
estádio. A conquista abre caminho para o início das obras da nova casa do
clube, que promete ser um dos mais modernos e imponentes do Brasil.
Imagem: Divulgação
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