A Autoridade Brasileira de Controle Antidopagem (ABCD) divulgou uma lista
oficial de suspensões por violações antidoping, onde o nome do atacante
Gabigol, do Flamengo, se destaca. Ele foi suspenso por dois anos por
"tentativa de fraude", tornando-se o único entre 70 atletas brasileiros de
diversas modalidades a receber essa punição.
A pena de dois anos aplicada a Gabigol tem início na data do incidente e se
estende até 7 de abril de 2025. Ele compartilha esse tempo de suspensão com
nove outros atletas, seis dos quais foram punidos por testarem positivo para
substâncias proibidas, dois por falhas de localização e um por violação de uma
suspensão anterior.
É importante destacar que a suspensão de Gabigol por dois anos o coloca na
mesma categoria de punição que outros atletas por infrações diferentes. Por
exemplo, ele recebeu a mesma penalidade que a ciclista Tamara Martins, que
testou positivo para substâncias como estanozolol e Hidroclorotiazida, ambas
proibidas.
Outro jogador que recebeu uma suspensão de dois anos foi o atacante Cleber, do
Ceará, por testar positivo para Citrato de Tamoxifeno, uma substância com
propriedades que podem oferecer vantagens no desempenho esportivo.
Diferente dos caos citados, Gabigol pegou a mesma suspensão por tentativa de
fraude, algo que deveria ser menos grave que o doping de fato. Seus
comportamentos, incluindo atrasar o processo de coleta, falta de cooperação
com os fiscais e tentativa de esconder a genitália na hora de urinar, foram
considerados passíveis de punição severa, apesar dos resultados negativos nos
exames.
O Flamengo e o jogador estão contestando as alegações feitas pelos fiscais.
Eles afirmam que o atraso no exame foi devido a recomendações do clube e
questionam a acusação de tentativa de fraude relacionada à genitália,
argumentando que um fiscal teria testemunhado a urina saindo da uretra do
jogador.
Diante desses fatos, o clube e a defesa de Gabigol planejam recorrer da
decisão à Corte Arbitral do Esporte (CAS). Eles esperam obter um novo
julgamento, que pode levar até seis meses, e também buscar um efeito
suspensivo que permitiria ao jogador continuar atuando até que haja um
resultado final.
Imagem: Divulgação
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