A Polícia Civil do Rio de Janeiro colocou o inquérito que investiga o
incidente envolvendo o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, e
um torcedor, ocorrido em um shopping do Rio de Janeiro no dia 19 de setembro,
em sigilo. O delegado Ângelo Lages, responsável pelo caso, justificou a medida
para evitar vazamentos de informações e proteger menores de idade envolvidos
no incidente. A Informação é do O Globo.
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Neste momento, apenas o delegado e o inspetor encarregado têm acesso ao
conteúdo completo do inquérito. A advogada Ani Luizi de Oliveira, que
representa Leandro Campos da Silveira Gonçalves Júnior, o torcedor de 22 anos
envolvido na briga, afirmou que ainda não teve acesso às imagens das câmeras
de segurança do local. A defesa do torcedor pretende entrar com um processo
por danos morais e materiais contra Marcos Braz.
O delegado Ângelo Lages informou que a advogada terá acesso às imagens das
câmeras de segurança ainda nesta semana. Ele acrescentou que até o momento só
recebeu as imagens fornecidas pelo shopping, que mostram a presença de
adolescentes e um bebê no local.
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A polícia aguarda agora as imagens da loja onde Marcos Braz estava antes do
início da confusão para concluir o inquérito. O delegado destacou que essas
imagens serão essenciais para a investigação:
"Devemos concluir as investigações logo que a loja entregue as imagens.
Elas vão ajudar muito."
Para relembrar, o incidente ocorreu enquanto Marcos Braz estava no shopping
com suas filhas e foi abordado por um torcedor que o cobrou pela má fase do
time. A discussão escalou para agressões físicas, envolvendo também os
seguranças do dirigente. Marcos Braz precisou deixar o local escoltado pela
polícia, e tanto ele quanto o torcedor registraram queixas na delegacia, com
acusações mútuas de ameaça e lesão corporal.
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