Torcedor envolvido na briga com Braz, revela detalhes da confusão e acusa dirigente de agressão


O caso envolvendo o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, e um entregador no shopping da Zona Oeste do Rio de Janeiro na última terça-feira continua a atrair atenção e agora ganhou uma nova perspectiva. Leandro Campos, o entregador que se envolveu na briga com Marcos Braz, concedeu uma entrevista coletiva nesta sexta-feira para esclarecer sua versão dos eventos e negar as alegações feitas pelo dirigente rubro-negro.


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Segundo Leandro Campos, ele estava simplesmente passeando no shopping, local onde trabalha como entregador de bicicleta, quando viu Marcos Braz dentro de uma loja. Campos alega ter dito apenas uma frase: "Marcos Braz, sai do Flamengo". Em seguida, ele virou as costas e começou a se afastar. Foi neste momento que percebeu que Marcos Braz estava vindo atrás dele.

Leandro explica: "Eu estava passeando no shopping, eu trabalho ali. Sou entregador e trabalho de bicicleta. O vi dentro da loja e falei a seguinte palavra: "Marcos Braz, sai do Flamengo". Virei as costas e saí andando em diagonal no shopping. Quando percebi que estava vindo atrás de mim foi porque a lojista gritou: "Menino, ele está indo atrás de você". Ele estava vindo de punho cerrado, virei de frente para ele, dei um passo para trás, ele se desequilibrou e caiu. Puxou minhas pernas e foi o momento que caí também. Ele caiu sobre minha virilha, pegou e me mordeu".


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O entregador nega veementemente ter agredido o dirigente do Flamengo e afirma que em nenhum momento proferiu ameaças de morte, como alegado por Marcos Braz.

Leandro continuou explicando: "Enquanto isso veio um amigo dele e começou a efetuar chutes na minha cabeça. Nesse momento os seguranças do shopping intervieram, o tiraram de cima de mim. A própria moça da loja o tirou de cima de mim também. Em nenhum momento eu o agredi".


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O torcedor também negou as ameaças de morte citadas por Marcos Braz.

"As palavras exatas que falei foi "Marcos Braz, sai do Flamengo". Falei exatamente isso, virei as costas e andei. Em nenhum momento fiz ameaças a ele ou à filha dele. Em nenhum momento. Sobre a mordida, eu sei que foi ele porque ele estava com a cabeça sobre a minha perna. Eu o vi mordendo. O amigo dele me chutou ainda. Se não fossem os seguranças, talvez fosse pior".

Sobre o ferimento no nariz de Marcos Braz, Leandro negou qualquer envolvimento em causar tal lesão, reforçando que não tinha como causar atacar pois estava sendo chutado pelo amigo do dirigente.

"Em nenhum momento o agredi, até porque não tinha como. O amigo dele estava me chutando".


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Perguntado se havia xingado a filha de Marcos Braz, Leandro Campos foi enfático: "Como eu disse, não falei isso. Só falei: "Marcos Braz, sai do Flamengo". Essas foram as minhas únicas palavras. Em nenhum momento o xinguei".

Ao ser questionado se o episódio foi premeditado, o entregador negou, explicando que estava insatisfeito com o momento do clube e, ao avistar Marcos Braz, expressou seu descontentamento.


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Leandro também esclareceu que não faz parte de nenhuma torcida organizada do Flamengo e que, apesar de tudo, não se arrepende de sua atitude, pois não considera ter feito algo grave. No entanto, ele expressou preocupação com as repercussões do incidente em sua vida, incluindo a dificuldade de trabalhar e o receio de sair às ruas.

Diante dos relatos conflitantes das partes envolvidas, o caso segue sob investigação da polícia, que pediu imagens das câmeras de segurança do Shopping para ajudar nas investigações.

Imagem: Divulgação

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