PVC e Renato Maurício Prado discutem sobre atitude de Gabigol com Dorival


O gesto de Gabigol ao cumprimentar Dorival Júnior com um beijo após a derrota do Flamengo para o São Paulo, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, gerou um debate acalorado entre os comentaristas esportivos Paulo Vinícius Coelho (PVC) e Renato Maurício Prado (RMP). As opiniões divergentes de ambos sobre essa atitude do camisa 10 rubro-negro chamou atenção.


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Para PVC, o gesto de Gabigol foi inapropriado e carregou uma mensagem subliminar. Ele argumentou que o jogador poderia ter cumprimentado o técnico de outra forma, como dentro do vestiário ou em um telefonema, em vez de fazê-lo de maneira pública para que todos vissem.

“Tem uma mensagem subliminar. Se você quer cumprimentar o Dorival você pode no vestiário, dentro do campo, você passar a mão no telefone e falar com ele, pode ser um milhão de coisas. Você abrir a porta e mandar um beijo você não está mandando um beijo pra ele, mas para todo mundo ver que você está mandando o beijo”, reage PVC.


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RMP, por outro lado, defendeu que o gesto foi totalmente normal e não merece tanta atenção. Ele considerou que as redes sociais e a imprensa esportiva têm o hábito de criar polêmicas desnecessárias e que Gabigol apenas demonstrou carinho por um técnico que é amplamente respeitado.

"Qual foi o problema do Gabigol passar na sala de entrevista de um técnico que sabidamente todo mundo gosta e mandar um beijinho? Nenhum. As nossas redes sociais, internet, jornalistas adoram criar chifre em cabeça de cavalo. O que o Gabigol fez é absolutamente normal. Não aplaudo as besteiras que ele tem feito dentro de campo, não está jogando nada. Agora, ir dar um beijo no técnico que todo mundo fez questão de cumprimentar antes do jogo… ah, desculpe PVC, é muito faniquito", argumentou RMP.


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PVC, por sua vez, insistiu em sua posição, destacando que o gesto tinha uma intenção por trás, além de ser desnecessário em um ambiente público.

“Não é que não pode, Renato. A questão é se você quer fazer. Se você encontrou casualmente e abraçou não tem problema nenhum. Agora, a questão é você querer demonstrar para alguém que tem alguma coisa acontecendo ali. É só isso”, responde PVC.

“Eu insisto. Não vejo problema nenhum. Vou dar um exemplo que aconteceu comigo. Eu me dou muito bem com o Dorival desde a época do “Bem, Amigos”, cansamos de sair para jantar. Nos últimos jogos que eu fui fazer no Maracanã, não me recordo qual time estava o Dorival, mas era contra o Flamengo. Eu fiz questão de ir na entrevista coletiva e dar um abraço nele”, cita Renato.

“Mas você joga no Flamengo?”, devolveu Paulo Vinícius Coelho.

“Não, mas todo mundo sabe que sou rubro-negro”, concluiu o comentarista do UOL.

Imagem: Divulgação

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