No papel de quebra-galho oficial do Flamengo, Mário Jorge novamente conduziu o
clube à vitória, desta vez contra o Bahia, em uma partida realizada no
Maracanã neste sábado (30). Logo após o jogo, durante a coletiva de imprensa,
o treinador deixou em aberto seu futuro à frente do time, que enfrentará o
Corinthians no próximo compromisso, e agradeceu à oportunidade dada pelo
Rubro-Negro. Além disso, Mário Jorge enfatizou a importância da confiança,
algo que precisa ser restaurado no elenco flamenguista.
Uma das revelações mais interessantes da coletiva foi a confissão de Mário
Jorge sobre ter recebido "ajuda" na escalação do time. Ele explicou:
"Por não termos tido tempo para treinar, tentamos manter o que foi feito na
Copa do Brasil. Tentamos apenas ajustar alguns comportamentos. Agora, nosso
trabalho é construir algo ao longo desta semana, se ainda estivermos aqui,
para melhorar. Quanto à escalação, é uma decisão conjunta. Eu, Fabinho,
Juan, Spindel, conversamos com todos os envolvidos."
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Além disso, o treinador confirmou que Bruno Henrique e Pedro saíram do campo
de jogo devido a problemas físicos. Segundo Mário Jorge, o camisa 27 sentiu um
incômodo na ponta do pé, o que tornava a corrida mais difícil, enquanto o
centroavante teve dores no adutor.
Ele detalhou:
"Na cobrança do pênalti, o Pedro sentiu um incômodo no adutor e nos
informou imediatamente. O Bruno sentiu um incômodo na ponta do pé, o que
dificultava sua corrida, então ele pediu para sair. Tínhamos um plano para
este jogo, e amanhã estamos de folga. Com Mário Jorge ou não, já temos um
planejamento para a partida contra o Corinthians."
O Flamengo retornará ao campo no próximo sábado (07), às 21h (horário de
Brasília), para enfrentar o Corinthians, em jogo válido pela 26ª rodada do
Brasileirão. Esta partida marca o início da luta do Flamengo por uma vaga na
Libertadores. Atualmente, a equipe está dentro da zona de classificação para o
torneio continental, somando 43 pontos na tabela de classificação.
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Veja outros pontos abordados na coletiva
Comportamento dos atletas
- Com relação ao comportamento, eles são muito profissionais. Dos quatro
momentos que tive, todos foram profissionais, comprometidos, isso não tem
uma vírgula para falar. Agora é trabalhar jogo a jogo. Estamos distantes do
título, mas duas vitórias podem nos colocar na vice-liderança. Quem sabe
buscar o título.
Erros táticos de Sampaoli
-Não vejo como erro tático, é algo que acontece no clube, uma identidade. A
gente constrói algo na base que funciona há uns 10 anos. A gente tem que
manter isso na base para que eles cheguem bem ao profissional. Não queremos
ferir esse DNA, mas as escolhas são do treinador, individuais. Não é ajustar
o erro, é em cima da característica dos jogadores.
Confiança de volta ao Flamengo?
- Não só o Pedro. Temos que tentar resgatar o brilho nos olhos dos
jogadores, despertar a vontade de vencer. Eles passaram por baques em 2023,
perderam muitas competições. Temos que estabelecer um ambiente saudável para
que todos evoluam. Resgatar isso é só praticando, queremos gerar um feedback
positivo. Trabalhar, fazer, treinar para replicar da melhor maneira no
jogo.
Escolhas sobre o jogo
- A gente estava com um jogador a mais. Queríamos mais circulação com o
Luiz e o Cebola, balançar a defesa do Bahia. Esse era o plano. Sobre os
momentos, são os mesmos atletas, a única diferença é o Luiz. A confiança vai
estar em baixa, queremos melhorar o emocional. Ninguém discute a capacidade
do elenco do Flamengo.
- Tendo tempo, queremos dar oportunidade a todos. Vários pedem passagem
para jogar. Sobre a saída do Matheus (Gonçalves), não tenho como responder
também, não estava nessa decisão. Sobre os meninos, acredito que muitos tem
condição de subir e entregar performance. Wesley, Victor Hugo, foram
mergulhados na competitividade da base. As vezes a pressão pega, são
garotos, mas eles são sempre estimulados.
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