O ambiente no Flamengo continua tenso e cada vez mais distante entre o elenco
e o treinador Jorge Sampaoli após a derrota na primeira partida da final da
Copa do Brasil para o São Paulo. Diante das dificuldades, o clube se apega à
possível volta de Giorgian De Arrascaeta como a última esperança para reverter
o cenário desfavorável.
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Sampaoli, conhecido por sua rigidez e convicções firmes, não está disposto a
abrir mão de sua filosofia de jogo e enfrenta a insatisfação crescente de
jogadores, funcionários e membros da diretoria de futebol. O treinador
argentino mantém uma relação direta com o presidente do clube, Rodolfo Landim,
ignorando os demais setores na tomada de decisões.
Segundo reportagem de Diogo Dantas do O Globo, após a derrota para o São
Paulo, não houve nenhum sinal de tentativa de reconciliação ou mudança de
postura por parte de Sampaoli. A insatisfação é generalizada, e a principal
esperança reside na possível volta de Arrascaeta, que está sendo preparado
para jogar, mesmo que seja no sacrifício.
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O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, manifestou sua
inclinação para demitir Sampaoli, mas encontrou resistência por parte do
presidente Landim, que manteve o treinador argentino para o jogo da volta.
Essa situação desconfortável se refletiu na reapresentação da equipe no Ninho
do Urubu, com semblantes fechados e Sampaoli mantendo sua habitual distância.
Essa falta de sintonia de Sampaoli não se limita ao elenco, estendendo-se aos
demais profissionais do clube. O treinador frequentemente ignora as
orientações do departamento médico em relação aos jogadores e age de forma
unilateral em relação a escalações, viagens e outros aspectos.
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A relação com os funcionários em geral é marcada por frieza e falta de tato,
com uma hierarquia que evita o contato direto entre a equipe técnica e os
demais setores. O vice de futebol, Marcos Braz, e o diretor, Bruno Spindel,
entendem que o trabalho de Sampaoli não vingou e fazem força pela troca, mas
Landim ainda não abraçou essa ideia.
A falta de confiança e de habilidade do treinador para lidar com o momento
ruim afeta o desempenho da equipe em campo. Ninguém no departamento de futebol
vê Sampaoli capaz de reverter o quadro, e a relação entre treinador e elenco
parece cada vez mais deteriorada.
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