O atacante Pedro, voltou aos treinos nesta terça-feira após uma série de
encontros considerados positivos com a diretoria do clube carioca. As
conversas envolveram o jogador, seus representantes, familiares e dirigentes
do Flamengo, e resultaram em um entendimento mútuo para a sua continuidade no
clube.
Apesar do episódio de agressão sofrido por Pedro por parte do preparador
físico Pablo Fernández, não foi identificada nenhuma animosidade nas reuniões.
O jogador expressou sua disponibilidade para cumprir o contrato e retornar às
atividades com a equipe, enquanto os dirigentes ressaltaram a importância do
atleta para o restante da temporada.
Um dos temas abordados nas conversas foi a alegação de "covardia psicológica"
que Pedro alegou ter enfrentado nas últimas semanas, supostamente por parte da
comissão técnica liderada por Sampaoli. Entretanto, na reapresentação, o
técnico não buscou uma conversa direta com o atacante, o que pode indicar que
as questões ainda estão sendo tratadas internamente.
Segundo o jornalista Diogo Dantas, ficou acordado entre as partes que, caso
alguma proposta de transferência seja apresentada, será considerada por ambos
os lados. Caso a proposta beneficie tanto o clube quanto o jogador, ela será
aceita. No entanto, é importante notar que qualquer oferta deverá ser melhor
do que aquelas que já chegaram até o momento. Caso contrário, Pedro
permanecerá no Flamengo até o término de seu contrato, que se estende até
2027, mas precisará batalhar para recuperar seu espaço.
O atacante, que jogou a Copa do Mundo, expressou sua insatisfação ao ser
rebaixado para a reserva após um período como artilheiro da equipe. No
entanto, o Flamengo considera Pedro como uma peça-chave fundamental no elenco,
o que levou o clube a barrar saídas anteriores, incluindo uma oferta do
Palmeiras.
Apesar disso, nos últimos tempos, o desempenho de Pedro nos jogos e
treinamentos indicou uma certa desmotivação. Até o momento, não surgiram
ofertas que realmente interessassem ao Flamengo, apesar de o jogador ter
afirmado ter recusado sondagens da Arábia Saudita. Entretanto, ainda há a
possibilidade de saída em alguns mercados nos próximos meses, e essa opção
permanece em aberto.
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